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Raissa

Quem não gosta de dinheiro? mona, me diz?!Ainda mais quando é coisa fácil, eu não nego! Hahaha. 

Envolvi com os trafica quando tinha treze, relaxa. Não ficava, bom ainda não. Mas fazia um serviço, trazia isso aqui, levava aquilo lá e assim as coisas foram só aumentando.

Cheguei a da canal pra cometerem 157 e eu não nego, quando o assunto é luxo não adianta discutir aceito sem pensar duas vezes.

Vida do crime não é fácil! tá achando que ser vagabundo é bobeira? Né nada! Também achava que o bagulho era mó lero fraco até realmente subir no conceito e poder observar as coisas melhores.

Minha família? No início deu mo bololô mas hoje em dia aceitam, com um pé atrás e outro na frente. Meu pai é o único que vive jogando esses bagulhos na minha cara, mas ignoro.

Minha coroa sempre mandava a letra dizendo que uma hora eu ia passar um sufoco daqueles, mas eu já passei tanta coisa que hoje dia o que vim eu transformo em aprendizado.

Mas acabo lá, fazendo novamente.

Tava indo pra resenha, né! Até porque eu também tinha que curtir, mas nunca vacilava. Os moleques já estavam a nossa espera e só faltava eu e o Luiz. Bandido fortinho!

Luiz: Guarda esse bagulho pra mim! anda, agilidade...- Olhei pra frente e vi uma blitz. Gelei total, passava nada.

Raissa : Pô, Luiz. Eu sai da febem não tem nem cinco meses, cara! tem mulher ali, mano. - Ele bufa.

Luiz : Qual foi ? É só tu pagar de louca. - Ele coloca a arma na minha coxa. Respiro fundo e coloco a mesma na parte de trás e ajeito a blusa e logo em seguida solto os cabelos. - Agora tu dá má nota, quebro tu no coro.

Raissa : Eu nunca vacilei em missão, relaxa. - O policial faz um sinal pra parar o carro e logo Luiz obedece. Ele se ajeita na janela e já encara.

XXX : Desce do carro! - Luiz sem se queixar já desceu, mas antes já me deu uma olhada. Eu desci do carro e eles revistaram Luiz e olharam tudo no carro. Assim que eles pararam eu entrei de novo. Nem fui boba, fui na cautela e tirei a arma jogando debaixo do banco. - Você também, boneca. Desce, agora! - Assenti fazendo o mesmo.

No meu primeiro vacilo tive mó vergonha de ser revistada, mas agora já faz parte. A mulher já veio toda assanhada, passando a mão em mim.

Raissa : Ou, olha onde tu coloca a mão aí. - Ja levei um tapão pra ficar calada. Bufei e voltei a ficar de cabeça baixa. Ela perguntou meu nome e eu falei da Natália. Sabia que ela não tinha nenhuma passagem.

Policial : Tá limpa, pode liberar. - Disse se afastando. A mesma me deu uma olhada e eu só fiquei na minha. Entrei no carro e logo depois Luiz. Ele ligou o carro e arrancou saindo de lá na calma.

Quando passamos já brotou aquele sorriso de alívio! Olhei pra Luiz que tava com a cara fechada e logo tirei a arma o entregando.

Luiz : Tu é mó Maria fuzil, novinha.

(...)

Já chegamos na resenha daquele jeito, Luiz segurou minha cintura. Hoje eu era a fiel, já que a outra ficou em casa com as crias.

Tu acha que eu ligo? não da nada pra mim.

Luiz : A cara do perigo!

Raissa : Aqui é braço forte!- Digo levantando o copo com vodka. O mesmo lança uma piscada e vai pro lado dos caras. Fiquei lá embrazando com as minas até da a hora.

Bebi, fumei, embrazei e fodi a noite toda.

Era só curtição, dinheiro fácil e vou continuar firme nessa até onde Deus permiti.

Comando Vermelho 🔥 - Lealdade / Pausa. Onde histórias criam vida. Descubra agora