c i n q u e n t a & t r ê s

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Chegamos na reta final.
Já posso chorar?


Espero que comentem muito.
Amo vcs. 💙

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Depois de longas horas de viagem, falta de sono, e, horas muito barulhentas, o nosso avião finalmente aterrissa na cidade de Kazan, no Tartaristão.

- Quando chegarmos lá no ônibus, você me deixa segurar a Mia, Tia Amber? -questiona Naelle, filha de Matuidi. - Eu prometo segurar direitinho!

Eu rio de sua fofura.

- Claro que deixo, meu bem.

- Ela vai te encher a paciência até isso acontecer, Amber. -retruca a mãe dela, gargalhando. Eu acompanho as suas risadas, e, quando chegamos no ônibus que nos levaria até o estádio, Théo perde seu lugar para Naelle no banco do meu lado, e a pequena passa a viagem inteira babando numa Mia rosadinha que resolveu ser risonha em seu colo.

O sinal do meu celular pega de repente, e a notificação de dezenas de ligações de Antoine aparecem na tela. Fique calmo, amor.

Estou chegando.

Descubro pela primeira vez um estádio ao nível de beleza do meu querido Old Trafford. Não que o Wanda Metropolitano não fosse tão belo quanto, mas havia algo na Arena Kazan que contemplava minha vista. Era lindo.

Na entrada do estádio por onde nosso ônibus entra, são entregues crachás indicando que fazemos parte da tribuna familiar. Eu nem sei se deveria estar ali, usando um daqueles, já que havia deixado claro a Antoine dias antes que não tinha intenção de voltar com ele -mesmo arrependida disso- mas recebo um também. Não há nomes em exato, mas há um logotipo familiar.

- Posso ficar um pouco com ela? -questiona o senhor Alain, referindo-se a Mia. "Claro" eu respondo, sorridente. Entrego a bebê em seu colo e ele se afasta com os outros pais dos jogadores, exibindo-na para eles com um largo sorriso.

Théo surge do meu lado, de repente:

- Nervosa? -assinto.

Não me sentia tão ansiosa por algo desde o dia em que perdi a minha virgindade. Amber confessando seu amor a alguém? Uma novidade para mim tão engraçada quanto a lembrança da primeira vez.

- Você vai se sair bem! -conforta-me com seu sorriso amarrotado. Eu não sei descrever, mas sou tão agradecida a Deus por ter me dado Théo.

No dia em que o conheci, da forma que aconteceu, depois de quase ter sido molestada por aquele homem no beco da boate e Antoine tê-lo feito virar uma poça de sangue desmaiada, jamais pensei que aquele rapaz tímido e engraçado que me trouxe de comer se tornaria o meu melhor amigo.

STRIPPER [GRIEZMANN] ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora