Quando desembarcamos a Luana esperava nois quatro no aeroporto ela me abraçou e falou que cuidaria de mim como a minha própria mãe embora nunca fosse preencher o vazio, a gente acabou chorando abraçadas.
Depois seguimos para casa, já era hora de almoço estava um ar bem pesado na casa, o Vinícius não implicou comigo, não teve as piadas sem graça do Victor e muito menos minhas risadas escandalosas, mas com o tempo as coisas vão melhorar e eu espero que não demore.
Depois do almoço eu fui para o meu quarto deitar, alguns minutos depois Juninho chegou dizendo que tava com saudade e pediu para dormir comigo e assim eu fiz coloquei meu pequenino irmão para dormir e fiquei mexendo no seu cabelo por um longo tempo até eu adormecer também.Quando acordei já era por volta das 8 da manhã. Olhei para os lados meio desconcertada e só ai todo o baque voltou a minha mente e as lágrimas ja começavam a rolar pelo meu rosto mais uma vez, os soluços aos poucos iam preenchendo o local e eu já não aguentava mais essa dor delacerando o meu peito. Quando eu pensei que iria acordar melhor estava muito enganada, parece que apenas hoje cai na real e é uma dor indescritível. Ela era meu tudo, a quem eu cou contar minhas loucuras? Ela era mais que minha mãe, era minha melhor amiga, minha parceira da vida. Porque ela foi tirada de mim tão cedo?
Essa pergunta fica rondando a minha mente sempre que acordo no meu quarto da casa do meu pai.
Juninho dorme comigo todas as noites desde que eu cheguei, mesmo quando ainda era um bebê ele tem uma forte ligação comigo e realmente ele consegue amenizar meu sofrimento, mais uma vez acordei chorando ta virando rotina desde que cheguei, o mês de julho já está chegando ao fim e a dor não diminui, enquanto as lágrimas continuam descendo sem parar, sei que aonde ela estiver ela não esta gostando de me ver assim, mas, é impossível.
Todas as manhãs ela que me acordava, mesmo dando bronca ou até mesmo com um beijo no rosto, ela era meu porto seguro em todas as situações e do nada minha vida vira de cabeça para baixo.
As vezes eu ia na missa com Mel e Vini, ela perdeu o pai bem cedo também e tentava de todas as maneiras me mostrar o caminho para seguir que eu precisava da conformação para seguir.
E assim passou-se o primeiro mês sem minha mãezinha.Hoje mais uma vez acordo chorando, droga, já faz 1 mês e eu preciso viver ela vivia me falando que eu precisava viver, sempre que eu ficava triste com saudade do Lucas ela falava que eu nunca podia deixar a tristrza ser maior que eu e sempre dava um jeito de me animar.
Falando em Lucas desde que cheguei não tenho notícias dele, vou perguntar depois ao Vini por ele, mas agora vou levantar botar meu melhor sorriso e seguir o conselho da minha mãe viver sem medo de ser feliz, mesmo sem ela, mas vou ser feliz-Mirela!
Escuto alguém gritar do outro lado da porta dando batidas em seguida, eu me levanto e nem ligo para meu estado deprolável e abro meu melhor sorriso
Vinicius: Mila, que maravilha que hoje você acordou melhor, ver você daquele jeito estava partindo o meu coração também.. Que tal a gente sair para espairecer? Vamos ao park, ao shopping, me visto ate de panda se for preciso.
Ele diz na tentativa de me fazer rir, Vini é maravilhoso. Eu sei que ele sempre vai esta ali para me proteger e sempre vai tentar me alegrar de alguma forma. Mas, animo para sair eu não tenho, sei que minha mãe estaria dizendo que eu estou doente, para não querer sair mas, eu não me sinto bem.
Mirela: Vini, acho melhor não.
Falo saindo de seus braços, mas meu cabelo está um bagaço, por isso que eu logo o prendo em um coque frouxo.
Vinícius: Mila, vai ser bom para você. Preencher esse vazio de boas lembranças, te distrair um pouco. Com você tem que apenas ficar boas lembranças, não as ruins, ela não vai gostar de te ver se martirizando de onde ela estiver.
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Eu, ele e um bebê
RomanceMirela tem 18 anos, é a típica garota mimada, está no final do seu ensino médio mora em São Paulo com a mãe desde seus 7 anos, gosta de festas, barzinhos, realmente curte a vida adoidado. Mas ela vê sua vida virar de cabeça para baixo quando perde...