Capítulo 1

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Eu ainda me lembro de como eu era, irei contar como a minha vida de submissão deu uma reviravolta. Eu era uma faz tudo no meu trabalho, conhecida como papel adesivo. O porque desse apelido? Basta me dar uma tarefa que anoto em papéis adesivos e prego na minha lista.

S/N, busque meu filho na escola!
S/N, me traga um café expresso da cafeteria do Centro de Seul!
S/N, odeio te explorar, mas tire 100 cópias desse processo pra mim?
S/N, você pode fazer o meu trabalho hoje? Estou doente.
S/N, mande flores para a minha peguete, está aqui o endereço.

E tudo o que eu respondia com um belo sorriso era SIM... Estás funções não era parte do meu trabalho, eu era uma secretária, a secretária do chefe. Só ele podia dar ordem a mim, no entanto todos os funcionários fingiam uma falsa amizade, tudo porquê eu era boba e não enxergava a maldade das pessoas.

Eu estava feliz, até gostava do apelido nada convencional. Minha amiga odiava minha forma boba de ser, quando alguém pedia alguma coisa pra mim e ela estava perto, ela ficava louca, dava o maior carão na pessoa. Eu sorria, achava engraçado a forma de proteção dela. Tentei mudar, mas não sei falar a palavra NÃO, um defeito que mudou a minha vida.

4 anos atrás...

Hoje minha impresa está sorteando uma viagem para uma ilha de turismo, dizem que é linda, que possuí um resort de tirar o fôlego, e também possuí um cassino. Eu queria muito conhecer esta ilha, mas sorte é algum que não possuo.

O dia está relativamente normal, fiz minhas obrigações e ainda ajudei meus colegas de trabalho. Chamo isso de ajudar, já Luana chama de escravidão. Minha amiga tem o pavio curto, ela é brasileira e resolve tudo ou na porrada ou apontando o dedo na cara da pessoa. Uma esquentadinha que eu admiro e gosto muito. Divido um pequeno apartamento com ela, assim economizamos para financiar uma casa ou apartamento, queremos morar perto uma da outra. Posso dizer que somos irmã de outra mãe.

Eu nem queria perder tempo, sabia que não ganharia, mas Luana insistia que a sorte hoje iria sorrir pra mim. Um tanto irônica está frase, ela é mesmo sem juizo. Eu só queria ir pra casa, relaxar e talvez beber umas garrafas de soju. Acabei sendo influenciada por está tonta, fiquei meio escondida no meio de tantos funcionários, não queria ser notada e acabar fazendo alguma tarefa no fim do meu expediente.

Yoon Boo S/N!

Quem é está sortuda? Nunca ouvir este nome antes... Aquelas palavras foram um despertar, pois eu conhecia cada um deles, eu pensava que todos ali sabiam meu nome, que éramos amigos. Luana notou meu desconforto e acabou se alterando com todo mundo.

-Agora vocês não sabem quem é! Mas sabe explorar esta boba todos os dias, sabe fazer ela de escrava de vocês. Ela é boa e não ver a maldade ou interesse de pessoas baixas. Me dê o prêmio, a Yoon Boo S/N é o papel adesivo, não é assim que vocês conhecem ela? Agora vamos amiga, você vai desfrutar de uma bela viagem.

Ela é sincera, por isso amo minha amiga, apenas peguei minhas coisas e deixei todos ali assustados. Quando voltar dessa viagem aprenderei a dizer não...

Meu vôo para ilha Marado sairá amanhã de manhã, até meio-dia ja estarei hospedanda no Seawater Spa Hotel Coza que fica a 10.71 km da Ilha Marado. Um luxuoso Hotel, minha impresa está pagando caro por está viagem, ficarei na ilha por 3 dias, irei aproveitar cada ponto turístico. Eu poderia levar um acompanhante, no entanto Luana não poderá ir, e não levarei nenhum daqueles que nem meu nome sabem.

Deslumbrada, o hotel é muito lindo, tudo muito luxuoso, fico até desconfortável, sempre fui muito básica em mim vestir e também no modo de agir. Dar para notar que aqui só tem pessoas ricas, fiz meu check-in estava doida para ver como era meu quarto. Eu já disse que sou meio desastrada? Eu sou o desastre ambulante. Assim que entrei no elevador acabei pisando no pé de alguém.

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