Capítulo 21.

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Bill me ajuda a levantar enquanto a gangue de motoqueiros feridos agonizam ao querer levantar.

__ Bootstrap! __ grita o nariz feio no chão com uma pistola na mão. __ Não vai conseguir se livrar?

Bill entra na minha frente permanecnedo convicto de si a minha frente.

__ Bill. __ sussurro seu nome que escapa da minha boca.

__ Ele não pode atirar. __ diz sério.

No chão o cara tenta levantar, sem sucesso fica de joelhos e aperta o gatilho, o "tick" da pistola surgir mas a arma em si não dispara, seus olhos incrédulos a olha, grita ao sentir sua mão doer.

__ Você jurou, se lembra.

__ Vai para o inferno 7!

__ Possivelmente um dia nos veremos lá.  __ Bill retruca me empurrando para a lanchonete.

Os vejo se apoiarem uns nos outros ao levantar, Bill me guiar para dentro do estabelecimento, um disparo e o grito do Bill levando a mão ao braço esquerdo.

__ Bill! __ ajoelhado seu braços começa a sangrar.

__ Foi de raspão. __ diz verificando a ferida.

__ Você tem sorte 7! Uma hora ela vai acabar! __ grita o nariz feio ao subir na moto.

__ Você está bem?__ digo me ajoelhando vendo seu ferimento.

__ Foi raspão, nada de grave.

Os roncos das motos são ensurdecedores, quinze motos saindo ao mesmo tempo.

__ Vamos para dentro.

__ Por que ele não conseguiu disparar e o outro sim?

__ Porque se ele jurar não pode descumprir um juramento até acabar.

__ É com todos os bruxos?

__ Não.  __ pausa. __ Só com ele. É um dos poderes dele que salvou muito minha vida.

__ Acha que é sorte?

__ Não existe sorte ou azar,  existe pessoas que não planejam sua ação certas e preferem acreditar em azar. Porém tem bruxas e bruxos que podem te deixar com um azar ou sorte dependendo do humor.

__ Abigail?

__ Possível. __ diz abrindo a porta me deixando passar.

Me sento vendo-o se sentar ao meu lado tirando o casaco que havia posto, uma ferida de raspão, porém que sangra muito, Bill suspira e encosta a cabeça deixando a ferida para lá,  não o ignoro, vejo seu maxilar trincar enquanto olha para o teto, vejo seu braço aparenta ser um corte um pouco mais aberto.

__ Descansa. __ sussurro apreensiva.

Seus olhos me notam, se ajeita no assento e dá mais uma olhada na ferida antes de levantar e começar á andar.

__ Não preciso da sua preocupação. __ diz sério. É, ele está melhorando. __ Termine logo com isso, precisámos ir.

__ Acha que eles vão voltar?

__ Não. Para ele voltar sem sombras de duvida haveria um pretexto.

__ Credo! Que rompo no braço. __ pausa. __ Quantos motoqueiros morreu para você estar com isso no braço? __ Bill o ignora e se senta no outro lado. __ Acho que não matou ninguém, para estar com esse mal-humor.

Apesar de estar com o braço ferido Bill me deixa terminar minhas batatas fritas. Termino e saímos da lanchonete antes do Bill querer afundar a cara do balconista no chapa de óleo fervente.   O que seria engraçado.
Ponho meu pé no lado de fora e me deparo com Scott de braços cruzados e a Angélica, encostados na caminhonete enorme prata, aparentemente um Toyota 4x4, uma bela caminhonete com tração. Bill ao meu lado bufa ao vê-los, os olhos do Scott sérios perante a mim.
Engulo seco e me aproximo afinal o carro está parado ao lado da moto, não tem escolha a não ser se aproximar.

A última Bruxa.Onde histórias criam vida. Descubra agora