- Enna, para com esse barulho agora! - Era a minha madrasta, ela só me enche. - O Bryan não consegue dormir!
Quando a Monstra diz isso, eu coloco no volume mais alto do amplificador de som da minha guitarra!
- Ah, já chega Enna Malária Brit! Se você não desligar essa porcaria logo, eu mesmo vou desligar! - O tom da voz dela agora era de raiva.
Nesse meio tempo, papai aparece na porta do porão e fala para eu desligar, relutante, desligo o amplificador de som, e começo a gritar:
- Por que papai? Por que? Desde que ELA chegou, eu vivo um inferno! E você, em vez de me dar ouvidos, da ouvidos a ela, a minha madrasta! Se mamãe tivesse aqui ela me daria atenção! - Notei que seu semblante se tornou de cansado para triste, pisei numa ferida aberta!
- Chega Enna, vamos almoçar, amanhã vamos a Clan, então, chega! - Ele foi saindo do porão e me obrigou a seguir-lo.
Eu amava o tempo o tempo em que a mamãe estava viva, ela morreu de um acidente de carro, meu pai se salvou, mas vive se culpando por que não conseguiu salva-la.
Era tudo em paz, mas, ela se foi.
Era para ser uma viagem em família, mas a Monstra não foi de carro. Foi de avião com o monstrinho. Ela vive me implicando, uma hora com o meu cabelo, preto com mechas azuis, ou azul com mechas pretas, depende do dia. Dis que eu sou uma ma influência para o Bryan, por causa de uma tatuagem!
É só um coração com correntes ao redor! O Bryan acha que é só um desenho, isso se repara nela!
- Enna, vai arrumar suas coisas, vamos partir amanhã cedo. - Papai fala com a voz de sempre, cansada.
- Ta okay.
Vou para o quarto e arrimo minhas coisas, já que não é quase nada. Pego meu moletom favorito que ganhei da mamãe e deixo em cima da cama.
- Enna? Posso entrar? - Era o papai, blé.
- Pode. - Respondo seca.
- Vamos hoje mesmo para Clan. Leve seu pijama. - Ele fala com a voz tristemente cansada.
- Okay. - Dou de ombros.
Saímos logo depois que papai falou comigo, mas, antes de sair havia colocado as tintas pro cabelo no bolso da calça.
Mamãe era a pessoa mais linda e alegre que já conheci! Ela morreu num acidente. Eu e papai estávamos junto. Sobrivivemos, mas, ela não. O carro que veio na contra mão, bateu bem no lado direito, o lado do passageiro. Levaram ela ao hospital. Mas mamãe partiu mesmo assim. Eu estava no banco de trás, sentada no meio. Recebi uns cortes e arranhões. Hoje, quando olho para a minha cicatriz de um arranhão mais profundo, lembro dela. Minha mamãe. Ela dizia que meu nome significava rebeldia, amor, representava ela. Meu nome, Enna, era para ser na verdade Ella. Mas, então, em cima da hora mamãe disse Enna. Ela falou que inventou o nome. E que então, podia ter o significado que eu queria. Eu queria que ela estivesse aqui. Papai queria. Se mamãe estivesse aqui, papai não teria se casado com a Monstra, não teria um filho com ela.
Nem percebi quando não estávamos indo em direção à Clan. Papai pegou outra rota. Só percebi quando ele parou em frente um tipico prédio de beira de rua. O mais bizarro era que tinha dois machões vigiando à área.
- Pai! Que merda é essa?! - Desci do carro batendo a porta. - Fala!
- Escuta, é uma escola. Quero que você de uma olhada.
- Mas eu tenho uma escola!
- Apenas de uma olhada.
Então, eu percebi que tudo isso era um grande mentira.----
Oii!
Espero que gostem.
Foi inspirado no livro
O que há de estranho em mim.
Beijos.
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Enna, A Garota De Trayan Fun
Teen FictionQuando a madrasta de Enna decide coloca-lá na Trayan Fun, uma escola que mais parece um centro de escravos. Lá naquele fim de mundo, Enna conhece Kiara, Brena, Paola e Allen. Juntas, elas vão tentar salvar as outras meninas, que por motivos incomp...