NADA FICA SEM RESPOSTA
ELISA MASSELLI
O livro conta a história de Márcia, uma alta executiva que sempre conseguiu tudo o que quis, não se importando com os meios usados nem com as pessoas que foram deixadas pelo caminho, entre elas sua mãe, pela qual sentia vergonha e aversão indescritível.
Márcia usou de toda artimanha para ter o que julgava ser seu por direito, até se envolver com forças desconhecidas.
Essas forças podem nos ensinar que existe uma Lei Maior que nos comanda.
E, apesar de todas as dúvidas, saberemos que Nada fica sem resposta.
Sumário
Relembrando o passado
Caráter suspeito
Forças desconhecidas
Direito à justiça
A força do amor
Orgulho ferido
Uma família feliz
Oportunidade de repensar
Tristeza e aceitação
Resultado do trabalho
Desculpa para o suicídio
Conhecendo a espiritualidade
O encontro do amor
A ajuda sempre vem
A festa
Oportunidade de perdão
A caminho do fim
O filme
A verdade sempre aparece
A justiça da lei
A reação de Farias
Perdidos no vale
A sentença de Farias
Epílogo
PREFÁCIO
Queridos leitores.
Várias pessoas me escrevem, com várias dúvidas acerca de muitos assuntos. Embora procure responder a todas, julguei que o melhor meio de não deixar ninguém sem resposta seria responder através do próprio livro. Dentre as questões enviadas, duas destacam-se: Você tem provas de que suas histórias são verdadeiras? E Quando você escreve, concentra-se e fica inconsciente? Pois bem, vou tentar explicar.
Primeiro não sei se as histórias são verdadeiras. Somente sei que elas me chegam de uma maneira interessante. Na maioria das vezes, quando acordo, pela manhã, tenho um pedaço delas, por isso sei o que vou escrever naquele dia. Isso acontece por vários dias. Às vezes, fico dias, semanas e até meses sem escrever. Até que, novamente, em uma manhã, o resto da história volta. Isso vai acontecendo até o fim dela. No primeiro livro, a falta de continuação da história me preocupava, mas, com o passar do tempo, fui me acostumando e agora entendo e não fico mais ansiosa.
Depois de escrever nove livros e com eles aprender muito, compreendi que todas as religiões são boas. Cada um permanece naquela em que se sente melhor, pois, na verdade, estejamos em que religião estivermos, estaremos sempre sujeitos à Lei maior, entre elas a do livre-arbítrio e a de ação e reação. Eu escolhi o Kardecismo por encontrar nele as minhas respostas. O espiritismo e os médiuns, hoje, não precisam mais apresentar fatos espetaculares para serem respeitados. A própria Doutrina já é um "espetáculo".
Nela aprendi que somos responsáveis por todos os nossos atos, que nunca estamos sós, que teremos sempre a oportunidade de resgatarmos erros cometidos e cumprirmos a nossa missão, mas, que para isso, estaremos sujeitos a Lei de ação e reação. Aprendi que o espírito é livre e, por isso, não pode e nem deve se sujeitar a nada que o agrida.