Porque é que eu fui dizer que os porcos não voam?

12 1 0
                                    

Pov Alicia

Depois daquele momento nada vergonhoso (todos a bordo no comboio da ironia) Avalon transferiu-nos para o domínio celestial, onde Auron já estava à nossa espera.

-Então, Auron, algum problema com Escurios?- perguntou Ryan.

-Escurios?- Perguntou Auron com cara  confusa (vulgo uma cara que tive de usar todo o meu auto controlo para não rir)

-Hahahahahahaha, a tua cara, hahahahaha, Escurios é só um "apelido carinhoso" que inventei para o inimigo, quer dizer, escuridão parece mais um conceito do que um nome de uma coisa e quando for no plural vais falar o quê "vão lá acabar com as Escuridões" não faz sentido.

Quando ele acabou de dizer isso já não conseguia aguentar mais e comecei a rir com ele.

-Tadinho do meu irmão que ainda não percebeu o que é um complô.-disse Avalon em tom de gozo o que me fez rir ainda mais.

-Preferem acabar de rir agora ou quando os Escurios controlarem o planeta?

-Desculpa Auron- dissemos os três em uníssono.

-Vocês dois vão para a Holanda, tchauzinho.

E ao dizer isso somos ele envia-nos para a Holanda, assim, sem nenhuma explicação, sem uma pista do que vamos enfrentar, dá para acreditar!?

-OBRIGADA PELA EXPLICAÇÃO AURON!!!-eu e o Ryan gritamos juntos.

-É nestas alturas que agradeço por sermos invisíveis  nestas formas.-diz o Ryan.

-Concordo já pensaste a vergonha que passaríamos se alguém pudesse nos ver?

-Nem fales nisso.

E então chegamos ao nosso destino, uma quinta no meio do pasto, deserta e com um furacão a decorrer.

-Só intuição mas acho que a origem está no olho do furacão.

-Jura Sherlock!?

-Aí tá a minha Alicia, estava com saudades do teu sarcasmo.

-Não podes ser um bocado mais sério estamos a enfrentar um furacão.

-Pronto, pronto só estava a tentar aliviar o clima.

Nesse momento veio-me uma coisa à cabeça.

-Com este vento os nossos arcos não vão funcionar.

-Usem as vossas espadas, o quê achavam que tinham só arcos?-surge a voz de Avalon.

-Avalon-chama Ryan-onde estás?

-Estou aqui-e vemos ele com as patinhas a agarrar-se com todas as forças à cerca, a sério, se a situação não fosse séria eu até dava umas boas gargalhadas.

Chamamos as nossas espadas e fomos contra o furacão e de repente vem uma vara de porcos para cima da gente.

-Porque é que eu fui dizer que os porcos não voam?

-Sei lá, mas olha ali à frente já estou a ver a origem.

Olhei para lá e vi um porta-chaves antigo, provavelmente do ultimo dono da quinta (P/A:Jura, Sherlock), depois de derrotarmos os restantes remanescentes (que ao que parece é como aquelas criaturas se chamam) eu e o Ryan juntámos as mãos e fizemos a oração da ultima vez, e como na ultima vez logo após perdemos a consciência e acordei na minha cama. 

O mundo depois da meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora