24 - Abalos

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Marina e Tony andam por entre os computadores que estão vazios. Apenas algumas pessoas estão aqui ainda. Andamos atrás deles, Pan faz uma expressão seria, a situação faz a todos ficarem em choque. Quando passamos pelo escritório, entramos em um elevador, e existem algumas parcas de sangue pelo elevador. Marina aperta o botão do andar "S10" descemos em apenas alguns segundos. Quando a porta abre, vemos algumas pessoas caídas no chão desacordadas. Karina e Magic de frente com um andróide, mas, não é um Androide normal. É um Ciborgue. Ele tem uma katana imensa, aparentemente pesada e a segura sem nenhuma dificuldade aparente. Em parte ela é como se fosse holográfica. Sua lamina é vermelha e translucida. Tem padrões hexagonais e aparentemente tem energia passando por ela. Martin está caído perto de Karina e Magic. Puxo minha katana, e ando lentamente para perto dos quatro.
- Nem me chamaram para a festa?
Mari e Tony ainda estão sem reação, parecem que ainda nem caíram em si mesmos.
- Ahh Wolf, sabe como é... Foi bem de ultima hora. - responde Magic.
- Pan, veja Martin como está.
Ele começa a dar a volta e puxa Martin para longe da área que vai começar a se tornar uma zona de guerra.
- Karina, temos uma coisa a discutir mais tarde. Tenta não ficar toda machucada. - Digo em um tom sarcástico. Mas com um fundo de verdade.
Ela ri.
- Parece que vocês me subestimam. - uma voz robótica mas ainda humana.
Essa voz não me é estranha. Eu conheço de algum lugar.
- Sabe de uma coisa. Acho que você está certo, mas não vai mudar o fato de que a gente vai acabar com você.
Partimos para cima dele. Seus movimentos são rápidos, mas não impossíveis de serem acompanhados. Eu tenho afinidade a força, não velocidade, então posso concluir que ele não é tão rápido. Mas não posso baixar a guarda. Um ciborgue tem limitações diferentes das que pensamos.
Pelo que entendo, seu Pentágono seria desenvolvido totalmente, mas seu cérebro ainda é humano. Pode ser que tenha memórias artificiais, mas ainda é humano, pelo menos uma parte dele. É como se fosse uma armadura super desenvolvida. Então não sei até que ponto posso considera-lo ciborgue. Continuo intrigado com a voz dele, eu sinto que ela é bem familiar. Avançamos em direção a ele. Sua velocidade está ainda próxima a de humanos normais, uma pena que somos em três com habilidades sobre-humanas. Treinamos para isso, somos mais fortes, mais rápidos, mais inteligentes que a maioria das pessoas. O Ciborgue começa a acompanhar nossa velocidade. Isso se torna um problema para mim. Não sou rápido, mas para Magic e Karina ainda é uma velocidade normal.
- Você é mais forte que eu esperava...
- Bem Wolf, posso te falar que você está mais forte.
Essa figura me intriga, inimiga e amiga, amiga e inimiga. Eu o conheço, mas de onde? Eu tenho certeza que o conheço. Mas, onde? Onde nos encontramos? Onde? "Argh" Odeio quando não lembro das coisas. Continuamos avançando sobre ele. Porém, ele desvia de todos os nossos ataques. Ele some de minha vista.
- Wolf. - Karina grita.
Minha visão fica um pouco estranha. Sinto uma dor que queima que começa pelas minhas costas e termina em meu abdómen. Começo a tossir. Sangue cai no chão. Ele me cortou? A dor começa a se mover, mais profundamente, até que vejo minhas roupas serem cortadas em um tom quase escarlate. O sangue cai no chão, tingindo-o.
- Ainda bem que você tem a melhor memória, não é "folk"?
Me viro para os outros e dou um sorriso.
- Desculpa, acho que eu acabei aqui. - Minha voz falha. Eu nem consigo mais falar decentemente. Aponto para Tony que está em choque, seu rosto está molhado com lagrimas. Ele se levanta.

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Oi Gente! Tudo bem? Se gostaram do capitulo, não esquece de deixar seu voto e comenta! Vocês são o que me inspiram a escrever! Tamo junto!
Ainda não consegui desenhar alguma coisa pros capítulos anteriores argh que odio.
Vejam no Capítulo 2 (segundo capítulo no caso) que eu coloquei um desenho la... espero que gostem!

Uma Questão de HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora