Acordei assim que o relógio marcava cinco horas da manhã. Levantei da cama em um pulo e decidida, apenas escovei meus dentes para sair do meu quarto, esperando que todos estivessem dormindo. E provavelmente sim. Notei que ainda estava escuro quando passei pela janela da sala, dando uma olhada lá fora. Caminhei devagar e descalça pelo corredor sem iluminação, me guiando pelas paredes quando enfim, alcancei a porta do quarto. Apalpei até encontrar o trinco e para minha sorte, estava aberta.
Enfiei minha cabeça naquele cômodo e avistei Rodrigo deitado de bruços no seu colchão, iluminado por luzes tênues do abajur que enfeitava o recinto. Entrei devagar e fechei a porta atrás de mim, doida para explorar aquele mundo.
Caminhei lentamente até a mesa onde estava o abajur e percebi que tinha um livro aberto com um par de óculos bem ao lado. Quer dizer que usava óculos? Nossa! Agora sim meu pai e ele seriam mais parecidos. Talvez por isso evitava usar. Coloquei o óculos no rosto testando a quantidade de graus e notei que não era tão alto. Com isso, fui até a janela e fiquei olhando para fora, entretida no balançar das plantas. O céu estava nublado, parecendo que logo iria chover e ventava muito...
- O que tanto você olha aí fora? - aquela voz soou como uma buzina estrondosa, me fazendo pular de susto. Virando-me para Rodrigo, que sorria, esbravejei:
- Merda, toda vez você me assusta... Quer me matar do coração?
- Só perguntei! - disse, sentando-se no colchão, coçando os olhos. - Por que está aqui?
Fui até ele em uma corridinha, sem lhe responder e me joguei no colchão bem do seu lado:
- Por que está com meu óculos? - quis saber, voltando a se deitar e então, me encostei nele para responder:
- Por que não me disse que usava óculos?
Ele apoiou o cotovelo para apoiar o rosto, fazendo cara de "pra quê?". Continuei:
- Para saber, apenas! Quero saber tudo sobre você.
- Sério? Nossa... Você vai se frustrar bastante...
Sorri, dando -lhe um beijinho para começar:
- Podemos fazer algumas perguntas para nos conhecermos mais, uma pergunta por rodada.
- Tipo verdade e desafio?
- Quase isso. Só que sem garrafa e desafios.
- Está bem! Então, você começa. - disse, apoiando a cabeça no travesseiro. Tirei o óculos do rosto e dei início:
- Pois bem... Qual seu maior sonho?
Nem pareceu pensar:
- Abrir minha própria empresa de designer...
- Legal! - exclamei, realmente esperando que consiga realizar aquilo. Sei que vai!
- Qual seu foco de vida? - quis saber, me olhando enquanto eu apoiava meu rosto sobre seu peito. Aquilo era fácil:
- Entrar em uma universidade, trabalhar, viajar por aí ... - depois disso, quis pesar um pouquinho: - Já transou com quantas mulheres?
Ele sorriu fraco, entendendo aquela brincadeira:
- Não sei ao certo. Foram muitas...
- Sério isso?- fiquei um pouco desapontada. Um homem de 27 anos não saber com quantas transou... Possivelmente foram umas centenas.
- Sei lá! Acho que com umas 30 a 40 mulheres... acho que sim...
- Credo! Será que não peguei alguma doença?
- Claro que não, menina! - ralhou visivelmente chateado. - Só transo com camisinha e meus exames estão em ordem. Só teve duas mulheres que transei sem.Uma era eu e a outra... quem poderia ser?
- Quem?
- Negativo! É minha vez de perguntar.Suspirei impaciente e ele gargalhou mais. Parecia empolgado.
- Com quantos anos você transou pela primeira vez?
- Com 15 anos. - lhe respondi e me olhando, fez uma cara esperando eu continuar. Achei interessante replicar: - Era um rapaz da escola com quem namorava. Ficamos só uma vez.
- E você gostou?
Assenti balançando a cabeça, afinal, tinha gostado mesmo. O cara era razoavelmente experiente e eu tinha uma quedinha por ele.
Interessante como as coisas mudam. O que considerava uma boa foda, hoje não passava de uma leve experiência. Dos quatro rapazes com quem fiquei, Rodrigo foi o único que me fez gozar durante o sexo. Mas entendo que as outras vezes foi menos empolgante por não estar suficientemente à vontade. Rodrigo conseguia me levar para o paraíso.
- Quem foi a outra mulher com quem você transou sem camisinha? - perguntei logo antes de esquecer. Ele olhou para o alto, como quem lembrasse:
- A primeira garota com quem transei. Tinha 13 anos e ela uns 16. Era muito linda, gordinha, com uma bunda enorme e deliciosa. Nunca vou esquecer dela.
Ouvi aquilo e não senti ciúmes. A primeira vez realmente é inesquecível, sendo boa ou ruim. O que senti mesmo foi uma invejinha dela que tirou a virgindade do meu homem. Nunca poderia realizar essa façanha, afinal, quando ele tinha 13, eu tinha 3 anos. Perguntei:
- Gostou?
- Sim. Foi muito bom!
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IRMÃO DO MEU PAI
Genç Kız EdebiyatıJá fazia um bom tempo que Samanta não possuía um vínculo afetivo com seu pai, Ricardo. Por conta disso, esperava ansiosamente pelas férias daquele ano para aproximar-se dele e ter um convívio entre pai e filha. Só não esperava que ao chegar na casa...