.carente

me dá carinho!

JiSung rolava pela cama do namorado jogando os cobertores, as almofadas, os travesseiros, o Perry de pelúcia do namorado e até seu ursinho de pelúcia, Soni. Han gritava e fazia o maior auê para tentar algum tipo de atenção.

Mas o pequeno híbrido de esquilo só não tinha conhecimento de que não adiantaria tudo aquilo. MinHo nem estava em casa!

O Lee estava fazendo faculdade de moda, mas havia dois dias que suas aulas havia iniciado, visto que o garoto estava de férias. JiSung ja morava com o mais velho havia um ano, visto que vivia na casa do namorado, seus pais quase choraram de felicidade por não ter mais que arcar com as frutas diárias do menor.

— Han? JiSung? – reconheceu a voz de Felix no andar de baixo, batendo na porta. O garoto desceu o casaco moletom (que era maior que ele mesmo) até as coxas, correndo para atender o australiano. — Pelo amor de Christopher Bang, para de gritar, bebê. Eu não consigo nem ouvir o que o ChangBin que está do meu lado esta falando. Daqui a pouco o MinHo chega. Quer que coloquemos um desenho?

{...}

MinHo chegou em casa cansado, não aguentava mais HyunJin enchendo o saco o dia todo. O Hwang era legal, mas não deixem ele falar na faculdade, ele inicia um monólogo.

O Lee chegara em casa e o primeiro sinal de vida que teve foi as cascas das nozes todas esoalhadas num caminho que ia da cozinha até a sala. JiSung não sabe comer sem sujar alguma coisa. Ouvira o barulho de um filme passando, provavelmente Enrolados, visto que este era o favorito do híbrido. Mas também, quem não amaria o filme? O Pascal é maravilhoso.

O mais velho viu o garoto adormecido enquanto abracava uma das camisetas que ele amava (obviamente era uma camisa de MinHo), enquanto estava todo enrolado na coberta. Encheu o outro de beijinhos pelo rosto, o acordando e vendo a carinha amassada de sono dar lugar para uma feição aninada e contente.

— Agora que MinHo chegou, JiSung vai ter carinho?

— Todo carinho do mundo, babe. – dito isso, se colocou dentro dos edredons e encheu o namorado de beijos, o puxando para seu colo. — Meu esquilinho carente.