Luciana levou a mão ao peito. —N..não..Você não pode me amar Cristóvão!
Luciana se recusava a acreditar, embora Mírian já tivesse tentado abrir seus olhos. —Mas eu a amo! E não posso mudar isso!
Luciana se levantou respirando pesado.
—Eu pensei que você era meu amigo.. —A voz dela saiu embargada.
—E eu sou seu amigo Luciana! —Falou firme. —Mas não tive culpa de me apaixonar por você!
—Porque por mim Cristóvão!? A Mírian é uma mulher incrível! Sempre demonstrou o quanto te ama e você...
Luciana não aceitava. Estava decepcionada por saber que seu amigo a amava como mulher e triste por Mírian.
—Eu sei disso! A Mírian é uma mulher incrível e muito bonita mas é você quem eu amo! Não se pode escolher um sentimento! Infelizmente não mandamos em nossos corações! —Ele gritou.
Luciana estava perplexa. Caminhou tensamente em direção a sua mesa e ficou de costas para Cristóvão. Cruzou as mãos na boca fechando os olhos, como se já não suportasse tanta aflição.
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—Lucian... —Cristóvão deu um passo à frente mas foi interrompido.
—Por favor Cristóvão —A voz saiu baixa. —, me deixe sozinha. —Se apoiou em sua mesa, sentindo-se atordoada.
Cristóvão a olhou por um tempo. O semblante arrasado. sentia seu coração despedaçado por não ser correspondido.
Ele se direcionou à porta. Ficou esperando sua chefe liberar sua saída. Ainda apoiada em sua mesa, Luciana apertou o botão no controle e assim que a porta abriu sentiu as batidas de seu peito ficar mais forte ao ver João da Cruz se aproximar.
Rapidamente ela tentou se instabilizar. Respirou fundo e secou o rosto. Não queria que seu amor soubesse o que acabou de acontecer em sua sala.
Ao se deparar com o ex sacedorte na porta, Cristóvão o encarou, fazendo questão de demonstrar sua raiva. João ficou confuso, mas o cumprimentou.
—Boa tarde Cristóvão. —Falou educadamente.
—Não tão boa quanto a do senhor! —A voz soou grossa. Ele se retirou rapidamente e João se direcionou à sala.
Luciana deu um leve sorriso ao vê-lo na porta e fez sinal para que ele entrasse.
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