Sinopse

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Priscila

A vida às vezes nos prega peças onde não sabemos onde está o inicio e mal sabemos como será o fim.

Sempre sonhei em casar ter minha casa e filhos e um marido para amar, mas esse sonhou acabou quando minha mãe sumiu no mundo deixando eu com meu pai. Mas ate ai estava ótimo o problema estava por vim.

Quando completei 17 anos, os negócios do meu pai não estavam indo bem, e se fosse uma pessoa normal meu pai entraria em um banco e tentaria um empréstimo para ajudar nos negócios, mas isso nunca aconteceu e jamais aconteceria.

Esse é problema de cidade pequena, não importa o que aconteça se você tem dinheiro você é a lei e ninguém tem coragem de dizer ao contrario.

Fui obrigada a casar com uma pessoa que mal conhecia e para piorar não me queria exatamente isso obrigada a casar, pois meu querido pai apostou no jogo caso ganhasse teria o valor do dinheiro que precisaria para ergue a empresa, e se perdesse ganharia um sócio e seu filho uma esposa. Como pode um pai vender sua filha para salvar sua pele? Esse é meu pai.

Na igreja sempre falam que existe o inferno, mas para mim o inferno era a minha vida, o meu casamento nem uma escrava sexual sofreu tanto como eu sofri no meu casamento.

Mas agora estou livre, se pensa que fugi esta enganada nem isso eu consegui eu tentei e isso me deixou 2 dias de cama de tanto que apanhei. Estou livre, pois meu querido marido sofreu um acidente e faleceu.

Agora posso respirar como nunca respirei... Mas ate quando terei essa paz, pois meu casamento acabou, mas os danos causados por ele ainda esta vivo em mim, principalmente em minha mente.

Priscila Silva Alcântara 

Priscila Silva Alcântara 

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Rafael 

Perde alguém conhecido de uma forma brutal é dolorido, mas perde sua mãe ou melhor dizendo, ver sua mãe tirar a sua própria vida por causa de um amor que não deu certo, é mil vezes mais dolorido.

A mulher que me apresentou o amor de mãe e filho me ensinou tudo que sei, tirou a própria vida quando cansou de lutar por um amor que não tinha mais solução. Após ter a certeza que eu e a minha irmã poderia ficar sem ela, ela simplesmente tirou sua vida, vi o único amor que conheci sumir diante dos meus olhos. Tudo isso por culpa do meu pai que sempre tratou ela como objeto e não como sua esposa.

Na rua só faltava beijar o chão que ela pisava, mas quando chegávamos em casa o inferno estava mais vivo que do nunca.

Cresci em uma casa onde o amor entre um homem e uma mulher não existia de verdade era uma farsa uma mentira para sociedade. O Único amor que acredito é de uma mãe para um filho. Passei anos da minha vida acreditando nisso, lutando com os demônios de uma infância perturbada pela violência que meu próprio pai fazia com a minha mãe que suportou tudo para não perde seus filhos. Então pra que amar? Prefiro viver minha vida sozinho do que machucar pessoas que não precisa sofrer.

Mas será que vou conseguir viver sem amor? Ou melhor dizendo, será que o amor que um dia me foi apresentado existi somente naquele que não sabe como cuida da pessoa amada?

Rafael Cruz Mendonça  

Rafael Cruz Mendonça  

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Encontro com a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora