Capítulo 14 - Caverna da Verdade

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Atlas que estava ao lado ouvindo a troca entre eles, ficou abismado com a riqueza apostada. Como assim 10 pedras celestiais amarelas, e cada pedra celestial amarela vale 10 pedras celestiais vermelha? Em toda a residência da família Souza na cidade Cinza, só foi encontrado uma única pedra celestial vermelha. E agora eles estavam apostando o equivalente a 100 delas?

Percebendo o olhar espantado de Atlas, Gabriel comentou enquanto batia no ombro dele. ― Não se preocupe com isso, a quantidade é grande, mas só terei problema se perder. Haha!

Antes que Atlas pudesse digerir a loucura que Gabriel acabou de comentar, ele ouviu o mesmo continuar. ― Atlas, tome muito cuidado com Miguel. Ele está no nono nível do reino da energia e tudo que lhe falta para avançar para o reino da terra é evoluir o seu espírito marcial e tempo para cultivar.

Assim que Gabriel terminou de falar, Lucas continuou. ― Miguel faz parte da família Ramos, eles são uma família de alto nível na capital real, no entanto, eles não possuem relações diretas com a família real, e Miguel é extremamente ambicioso, se ele puder fazer qualquer coisa que proporcione uma pequena vantagem para a academia Real, ele vai fazer, por isso, ele é tão perigoso para vocês que estão entrando agora.

Atlas sinalizou com a cabeça que entendia, enquanto caminhava com Gustavo e Lucas para fora da Arena. Gabriel permaneceu na arena para ajudar Helena com os exames. Assim que Atlas chegou ao lado de fora da arena ele congelou, seus olhos percorriam todos os lugares enquanto ele aparentava estar extremamente preocupado.

― Juliana, onde está Elizabeth? ― Perguntou o mesmo, que já estava ficando extremamente bravo.

― Jovem mestre, eu sou inútil, me desculpa, jovem mestre. Eu só me distraí por um segundo enquanto olhava o senhor realizar o exame e ela desapareceu. ― Juliana já estava com os olhos cheios d'água e uma expressão de choro quando respondeu.

Virando-se para Gustavo e Lucas, Altas implorou enquanto aparentava estar extremamente preocupado. ― Irmão sênior, por favor, me ajude a encontrar Elizabeth!

Não esperando pela resposta, ele se virou e saiu em busca dela, Juliana se sentindo extremamente culpada, seguiu logo após ele.

― Jovem mestre, me desculpa. Por favor, me puna! Eu sou uma inútil. ― Comentou ela chorando.

― Juliana, não me chame de jovem mestre, apenas Atlas vai servir, já te pedi isso várias vezes. ― Falou Atlas sorrindo enquanto esticava a mão e apertava o ombro dela. ― Não se culpe, aquela pestinha não consegue parar quieta, além disto, ela é muito inteligente e duvido que algo aconteça com ela.

Ouvindo as palavras reconfortantes de Atlas, Juliana se acalmou um pouco. No entanto, Atlas estava uma pilha de nervos, e o mais estranho, é que nem mesmo ele sabe o porquê de estar tão preocupado com Lizzy, sem contar o fato de sentir uma confiança inabalável na mesma.

― Olhe jovem mestre, tem uma enorme comoção ali. ― Apontou Juliana.

Não muito longe deles, havia uma enorme comoção, ondas de pessoas intermináveis estavam aglomeradas naquele lugar. Atlas não pensou duas vezes e acelerou naquela direção. Entretanto, antes que ele chegasse no meio do caminho, ele ouviu uma voz suave e infantil o chamando.

― Mestre!

Virando-se ele viu a pequena Lizzy correndo em sua direção com dois algodões doce, um em cada mão.

― Sua pentelha! Onde você estava?! ― Resmungou Atlas que fingia estar bravo, mas na verdade, estava extremamente feliz por ter à encontrado.

Não o respondendo, Lizzy olhou seriamente para Atlas e perguntou calmamente enquanto colocava uma expressão avaliadora. ― Mestre, você passou?

Corvo NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora