Capítulo 3 - Autocontrole

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KATE.


Depois que Castle saiu, não sei como consegui subir a escada. A cada passo que dava parecia que eu usava sapatos de ferro. Mas eu tinha apenas quinze minutos e precisava estar pronta quando ele voltasse.

No alto da escada mandei uma mensagem de texto para Lanie, dizendo que estava tudo bem e que eu ia ficar bem e acrescentando o código secreto que já havíamos combinado para ela saber que era realmente eu.

Abri a porta do quarto de Castle e arquejei. Havia velas por todo lado. No meio do quarto, uma cama de baldaquino feita de madeira maciça. Porém, de acordo com a página cinco, primeiro parágrafo, eu não devia me preocupar com a cama.

Olhei para baixo. O travesseiro estava no chão. Ao seu lado havia uma camisola vermelha. Minhas mãos tremiam enquanto eu me trocava. A camisola roçava a parte superior de minhas cochas e o tecido leve de seda mostrava cada parte de meu corpo. Dobrei as roupas e as coloquei numa pilha arrumada ao lado da porta.

Enquanto isso, eu entoava comigo mesmo: era isso que você queria. Era isso que você queria.

Depois de repetir mais de vinte vezes, finalmente me acalmei. Fui para o travesseiro, ajoelhei-me nele e sentei com o traseiro pousado nos calcanhares. Fitei o chão e esperei.

Castle entrou minutos depois. Arrisquei dar uma espiada e vi que ele tinha tirado as roupas e estava com um jeans surrado e pés descalços.

— Muito bem, Katherine. – disse ele ao fechar a porta do quarto. – pode levantar.

E assim eu fiz, com a cabeça baixa enquanto levantada e ele andava à minha volta. Talvez à luz de velas ele não conseguisse ver como eu tremia.

— Tire a camisola e a coloque no chão.

Movimentando-me com a maior graça que podia, tirei a peça pela cabeça e o vi flutuar ao chão.

— Olhe para mim. – ordenou.

Castle esperou até que meu olhar encontrasse o dele e lentamente me mostrou um cinto de couro. O segurou em uma das mãos e andou em volta de mim novamente. Podia sentir seus olhos passeando por cada milímetro do meu corpo.

— O que você acha, Katherine? Devo castiga-la por sua observação do "mestre"? – ele estalou o cinto e a ponta do couro atingiu levemente minha coxa esquerda. Dei um salto.

— O que desejar, senhor. – consegui dizer, sufocada, surpresa com a excitação que sentia.

— O que eu desejar? – ele continuou andando até se colocar na minha frente. Abriu a calça e ela desceu com facilidade por suas pernas, o cinto foi jogado para longe. – de joelhos.

Ajoelhei-me e tive o primeiro vislumbre de sua nudez. De sua ereção.

Seu corpo forte, com uma pele clara e peitoral admirável. Não era definido, mas ainda assim era lindo. Eu tinha vontade de toca-lo. Em outras palavras, ele era gostoso. Muito gostoso. Oh, céus! A realidade era muito melhor do que a fantasia.

— Sirva-me com sua boca.

Sem pensar duas vezes segurei seu pau com uma mão e passei a ponta da língua por toda sua extensão. Subi fazendo o mesmo movimento e chupando de leve a cabecinha. Ele era muito gostoso. O gosto quente de sua pele intima já era o meu gosto favorito. Deslizei minha linha ali, dando atenção total naquela parte sensível de seu corpo.

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⏰ Last updated: Jul 26, 2018 ⏰

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