Prólogo

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(Melinda na mídia)

Melinda Narrando

Fim do verão, primeiro dia de aula e não vejo a hora desse pesadelo acabar, mas ainda falta dois anos. Que Deus me ajude. Eu sei que muitos estudantes não ver a hora de terminar o ensino médio, mas acho que ninguém anseia isso tanto quanto eu.

Penelope - Melinda. deixa de enrolação e desce logo pra tomar café.

Minha mãe grita na porta do meu quarto pela segunda vez e eu ainda estou escolhendo a roupa, já experimentei um monte mas nenhuma é legal, não tenho nada de bom para vestir, todas as meninas andam arrumada e eu sem comentários .

Pego outra blusa no guarda roupa visto e ainda não gosto do resultado. Mas a roupa não tem culpa do meu corpo ser feio, então decido ir com aquela mesmo.

Penelope - Até que fim. Vai chegar atrasada no primeiro dia. Não sei por que você é assim, veja sua irmã, já faz tempo que foi para a faculdade.

Melinda - Sua benção mãe. Desculpa não ser a filha perfeita. Mas acho que a Valerie já é o suficiente.

Edgar - Bom dia família!

Meu pai nos cumprimenta com um beijo na testa e senta.

Melinda - Benção Pai.

Edgar - Deus que abençoe filha. Termina logo seu café que eu vou te levar na escola.

Melinda - Não precisa. Eu vou de bike.

Penelope - Nada disso você já está muito atrasada, e se continuar comendo nesse ritmo, nem de avião não vai da tempo.

Reviro os olhos como sinal de protesto, nem termino meu café, pego minha mochila e chamo meu pai.

Vou o caminho todo calada, mas minha casa também não era tão longe da escola. Despeço do meu pai e saio do carro, e graças a Deus a Sophia já estava me esperando próximo ao portão. Sophia é minha única amiga e tê-la por perto alivia um pouco essa tortura. Ela vem correndo me abraçar quando me ver.

Sophia - Mel que saudades que eu estava de você

Melinda - Também estava morrendo de saudades Sophi. Como foi lá no interior?

Sophia - Foi até bom. Amei rever meus parentes. Mas você sabe se me deixar longe dessas praias  eu fico louca.

Rimos do comentário de Sophia e começamos a procurar nossas salas, em secreto eu torcia pra a gente ainda está na mesma sala. Eu olhava a lista de nomes em uma enquanto minha amiga olhava em outra.

Sophia - Mel meu nome está aqui.

Melinda - Diz que o meu também, por favor.

Digo me aproximando dela. Mas quando vejo a cara dela já sabia a resposta

Sophia - Cara eu não acredito como podem não nos colocar na mesma sala?

Melinda - É, parece que esse ano vai ser pior do que eu imaginava.

Sophia - Não fala assim amiga. Muitas coisas boas podem acontecer.

Melinda - Diga por você

Falo desanimada me dirigindo para outra sala

Sophia - Você falando assim até parece que não te acontece nada de bom.

Olho pra ela com cara de quem diz "até parece"

Melinda - Vamos fingir que sim

Dou um sorriso desanimado.

As Batalhas De MelindaOnde histórias criam vida. Descubra agora