Capítulo: 74

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- Oh, querido! Em parte me sinto culpada pelo que fez. Se eu não tivesse sido tão fria e insensível...

Alfonso quase engasgou ante a afirmativa. Não havia nada de frio em Dulce. Então tossiu, tentando disfarçar o riso.

Está resfriado.- disse ela adiantando-se tirou a jaqueta dele.- Se precisa fugir de madrugada terá que descansar. - Afirmou toda eficiente. Tirou a camisa dele, o deixando-o despido da cintura pra com, e o fez se sentar na beirada da cama. - deixe-me ajudá-lo a tirar as botas.

- Estou bem. Não estou cansado. - Ele argumentou, puxando-a para si.

- Não Minta. - Retrucou ela desabotoando-lhe a calça. - Roubar bancos deve ser exaustivo. Prometa-me que nunca mais fará isso.

- Sim, eu prometo. - Afirmou Ele, disfarçando uma risada.

Até aquele instante, Dulce não se dará conta da magnífica visão do corpo bem definido do marido desnudo em sua frente. Na verdade estava tão ocupada lhe dando ordens que não havia esquecido totalmente oque estava fazendo até que se deu conta ao retirar a calça do marido e prendeu a respiração, extasiada. Era a primeira vez que via Alfonso despido.

Por um segundo, pensou que poderia desmaiar com o calor que lhe envadiu der repente por todo seu corpo. Ele era magnificamente perfeito! Da ponta dos cabelos escuros até os pés. Alfonso Herrera era uma visão tentadora.

Poncho permaneceu deitado, fitando, inebriado a reação da doce esposa.

Ela por sua vez mal conseguia respirar, temendo que seu auto controle a abandonasse à medida que o desejo pelo marido crescia dentro de si.

- Oh, Poncho... - Sussurrou tonta, semisserando as pálpebras.

Os lábios dele se curvaram em um sorriso sedutor.

- Dul. - disse ele com a voz rouca de desejo, enquanto levava suas mãos aos seios firmes.

- Talvez nunca mais tenhamos uma noite como esta. - Lembrou ela abandonando-se ao toque provocativo dele.

Ele então a puxou acomodando-a sobre o próprio corpo.

- Então façamos com que seja inesquecível. - disse ele.

Enquanto lá fora o vento gélido soprava das montanhas, fazendo bater nas janelas, no interior do quarto de hotel, Poncho e Dulce encontravam-se absortos um nos olhos do outro.

- Recite uma poesia pra mim querido. - Disse ela sussurrando quebrando o silêncio.

- Seria inútil. Nem mesmo as palavras poéticas conseguiriam expressar a profundidade do meu sentimento por VC.

Com um gélido lânguido, Dulce se enroscou nos músculos rígidos do peito másculo como uma gata procurando abrigo aquecido. Seus corpos formavam duas metades de um todo perfeito.

Fascinados, permaneceram colados em um abraço terno, cada um ansiando pela plena consumação daquele amor, arrebatador pelo inebriante sentimento.

Fagulhas estalavam a medida que as achas queimavam na lareira. Poncho ergueu a cabeça para observar o reflexo da luz bruxulante nos cachos longos e castanhos que caiam em cascata por sobre os ombros da esposa. Dulce estremeceu de leve nos braços fortes. Os olhos verdes brilhantes de poncho estavam cheios de desejo. Os lábios macios de Dulce ainda úmidos e túrgidos pelos beijos ousados do marido. Poncho a puxou ainda mais para si, enfeitiçado pela imagem tentadora.

- Estamos nos beijando à horas. - Observou ele por fim.

Por outro lado Dulce parecia nadar em águas incandescentes. O fino tecido que a separava do corpo masculino quente e excitado havia sido esquecido. Em um gesto instintivo, arqueou os seios para frente, roçando-os contra a pele em brasa de Alfonso.

-- Dispa-me Poncho. - sussurrou. - Não quero nada entre nós.

Estimulado pelo convite sensual, a última barreira foi removida. Ambos estavam cientes de que cruzariam uma fronteira emocional que nada tinha a ver com a retirada da roupa. Eram almas gêmeas, desnudas e sem reservas uma para com a outra.

- Possua-me. - Murmurou ela, abandonando-se numa entrega total.

O amor que Alfonso sentia pela esposa o levará a agir de forma quase primitiva. As mãos experientes deslizavam ágeis ao longo do corpo curvilíneo, enquanto uma trilha de beijos quentes percorria o caminho entre o pescoço delicado e o baixo ventre que faziam a pele de Dulce arrepiar de prazer.

- Oh...Poncho... Pare antes que desmaie. - ofegou ela em protesto.

Mas ele não lhe deu ouvidos. Beijava e mordiscava os pontos mais sensíveis do corpo cativo sob o dele, ignorando-lhe as súplicas, até que Dulce convulsionasse de prazer em respostas as carícias provocantes.

- Amo cada centímetros de vc Dulce Maria Herrera. - declarou ele dando continuidade a exploração do corpo macio.

- E eu cada milímetro do seu corpo. - retrucou ela, decidindo que poderia jogar de modo tão pecaminoso quanto ele. Estendeu a mão abrindo caminho por entre os corpos suados até encontrar a virilidade excitada que pulsava contra seu ventre. Os dedos não muito grandes e delicados se fecharam em torno da ereção.

- É meu. - declarou ela com um sorriso malicioso. Antes que Alfonso pudesse esboçar u!a reação, ela inclinou a cabeça sob o corpo másculo. - Todo Meu. - repetiu, levando os lábios ao membro rijo.

O contato úmido da boca quente e macia e os gemidos excitados que se formavam na garganta quente de Dulce quase o levaram à loucura.

- Ardilla! - fantasias eróticas povoavam a mente em turbilhão de Poncho, enquanto segurava os cachos castanhos e massageava com os polegares a face afoguentada da esposa. A carícia intima lançava em um vértice de emoções arrebatadoras. - Pare... Agora ou do contrário perderei o controle.

Dulce exibiu um sorriso triunfante, interrompendo a carícia. Em seguida , deslizou pelo corpo viril, pressionando os seios contra o peito dele num claro desafio.

Poncho então afundou o rosto na curva do pescoço delgado mordiscando e sugando o ponto, sensível próximo à clavícula, inebriado com a fragrância feminina.

- Vc é tão... Maravilhosa! - murmurou ele. - Linda por dentro e por fora. De repente, as mãos ávidas pareciam estar em todos os pontos do corpo dela.

Um gemido rouco se formou na garganta dela, que nunca havia conhecido prazer igual. Num gesto instintivo, afastou as pernas em um convite tentador. O corpo trêmulo abrindo-se como pétalas de uma rosa para acolhê-lo no centro de sua feminilidade.

Poncho ergueu o corpo e com apenas um movimento, a penetrou, preenchendo-a por completo. Dulce se entregou àquela união com tal intensidade que atengiu o clímax de imediato. Milhares de fagulhas lhe perpassavam o corpo, arremessando-a a um glorioso êxtase.

Estimulado pela reação quase instantânea de Dulce, Poncho a penetrou ainda mais fundo, com movimentos cadenciados até que uma nova onda de espasmos crescesse dentro dela. Com sua mente entorpecida, ela podia ouvir o som gutural dos próprios gemidos misturados aos do marido, até ambos alcançarem o êxtase final juntos como um só.

- Lembre-me de agradecer a seus pais. - murmurou ele minutos depois, beijando a cabeça dela.

Dulce afastou uma mecha de cabelo para trás bda orelha e fitou os olhos verdes de Alfonso com uma expressão inquisitiva.

- Meus pais? - Perguntou confusa.

- Sim! por a terem trazido a vida. O que seria de mim sem vc?

Com isso ela voltou a se aconchegar no peito do marido outra vez, adorando como ambos se encaixavam, e sorriu pra si mesma. Será que seus herdeiros seriam parecidos com o pai com aqueles olhos verdes e traços magníficos.

- Sabe quando te vi pela primeira vez no meio da C Street, pensei esta diante de uma miragem, com aquela figura feminina que jamais havia visto na vida. - declarou ele.

...

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