Capítulo: 2 - Horas de Descuido

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Por Cait ...

"A felicidade se encontra em horas de descuido.

Eis a frase com a qual eu poderia escrever toda uma dissertação.

Se perde tanto tempo buscando algo que é, na verdade, uma consequência. Buscando no outro algo que está em você ou, pelo menos, deveria estar. Encontrando culpados para explicar o porquê de não se encontrar a felicidade, quando deveríamos, apenas, perceber que ela está sempre. Como quando uma mulher é chamada de MAMÃE pela primeira vez. Mas passamos muito tempo de nossas vidas maldizendo o destino por não nos dar o que nos é de direito, o que a gente merece. E seguindo a premissa de que não somos felizes, acabamos por perder momentos, ignorar sinais e quando nos damos conta já é tarde. Aquela pessoa, aquele lugar, continuou sendo o mesmo sem você. Afinal, a felicidade é perceptível em momentos de descuido, onde você não perde tempo tentando encontrar nada, apenas sendo. É necessário valorizar a felicidade e seus momentos.

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Eles continuaram ali, no estacionamento, parados. Sam queria conversar e Cait queria fugir. Ela nem sabia se passaria no teste e ele já queria adiantar as coisas. Mas e se ela passasse no teste? Ela chacoalhou a cabeça. Não podia pensar nisso agora. Não queria pensar nisso agora. Que grande erro. Mas como ela poderia saber?

Cait: Conversa encerrada. (entrou no carro e fechou a porta sem esperar qualquer resposta que poderia vir da boca de Sam. Dirigiu alguns minutos e então parou o carro. A noite que tivera com ele não saia de sua cabeça, a conversa na varanda, como se fossem amigos a anos. Ele tirava dela coisas que ela jamais imaginou dividir com alguém. E isso era ótimo para um one night stand mas horrível se eles dividiriam o mesmo espaço de trabalho.)

Cait sempre tivera problemas com confiança, tanto em si mesma quanto nos outros. E isso se agravou com algumas de suas relações amorosas. E agora Sam entrava em sua vida com tanto poder sobre ela, sobre o que ela era com ele. É difícil pensar que outra pessoa possa ser, indiretamente, responsável pela sua confiança somente pelo fato dela demonstrar acreditar nela.

Nos dias que sucederam o teste ela não teve mais notícias de Sam, provavelmente voltara para a Escócia. Para as loiras que ele tanto adorava. E após pensar nisso se perguntou o porquê de haver pensado nisso pra começo de conversa. Não estava com ciúmes de um cara que acabara de conhecer. Isso não fazia o seu estilo.

Por Cait ...

Era impossível que já houvesse algum sentimento após termos somente uma noite de luxúria mas era inegável que ele não saia de meus pensamentos. E eu, como sempre,não sabia lidar com isso. Afinal, o que ele esperava que eu sentisse por ele após receber e dar tão pouco? 

O que eu sei é que sempre que conheço alguém o meu coração se fecha e meu cérebro pisca enlouquecidamente um alerta, tentando me fazer continuar com meu trabalho e amigos. Pois, no fim, eram os únicos a não serem uma completa e trágica decepção. Porém com Sam era diferente mesmo que eu não o conhecesse. Mesmo que nunca viéssemos a ter nada além de uma amizade, eu sentia que poderia contar com ele. Que ele não era como os outros. 

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Caitriona estava em sua casa com sua gata gorda quando a campainha tocou. Ela acho estranho e imaginou que seria alguém que ela  conhecia ou seria anunciado pelo porteiro. Ao abrir a porta era Sam. E ela não sabia se entrava em pânico ou se ficava feliz por revê-lo. 

O convidou a entrar ainda desconfiada. Afinal, como ele conseguira seu endereço? E o que fazia ali? O que ele queria? Voltar a exercer o poder que parecia ter sobre ela? 

Cait: (sentou-se o mais longe dele possível) O que veio fazer aqui? E como conseguiu meu endereço? 

Sam: (pensou alguns segundos no que diria. Não estava ali numa visita social, apesar de sentir que existiam muito mais coisas que gostaria de dizer) Eu vim a pedido da produção da série. Acredito que acharam que seria, no mínimo, interessante que eu fosse a pessoa a dizer que você é a Claire que a gente tanto buscou. (ela sorriu. Um sorriso enorme, gigante. Que preenchia todo o lugar, que aquecia o coração do homem a sua frente) Parabéns! 

Cait: (o abraçou. Colocou as duas mãos no próprio rosto um tempo depois) Obrigada, Heughan! (do riso, logo veio o choro soluçado e ele a abraçou) 

Por Sam ...

Eu ás vezes me pego pensando se os amantes sabem o momento exato pelo qual se apaixonaram. Nem sei se tal percepção é possível. O que eu sei é o momento que eu escolhi que faria tudo o que estivesse a meu alcance para manter aquele sorriso nos lábios de Cait. 

Pois ela era essa força gigantesca, essa energia bárbara que fazia com que eu quisesse tê-la sempre a meu lado. A maneira como ela fingia não perceber como eu a observava de longe, o jeito carinhoso e humano com que tratava as pessoas. Sua risada quase sempre sem som mas com o rosto ruborizado, seu humor de uma criança de cinco anos com a inteligência de um monge sarcástico de setenta.


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Oi!!! Tudo bem? O capítuloé pequeno porque estava mega sem tempo para escrever. Foi por isso também que demorei a postar. Mas agora prometo postar toda semana. Caso eu não possa postar em alguma semana eu as avisarei. Espero que gostem! 

O trailer do meu suposto amorWhere stories live. Discover now