🔫❌🍎Capitulo piloto da fanfic : Prisioneira🔫❌🍎

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- Paciente 3479, por favor, sente-se.- Disse o doutor apontando para a cadeira a sua frente.

Hoje era e será mais um dia de consulta dentro do asilo de Gotham, onde se é encontrava as mentes mais doentias da cidade. Mesmo eu estando aqui dentro junto aos demais, eu não me considero doentia, maluca, doida, seja lá como a sociedade hoje em dia chamam as pessoas com certos problemas psicológicos. Não foi eu que matei os meus pais, e eu tenho provas, só não sei aonde encontra-las ainda. Mas mesmo que tivesse, quem iria acreditar em uma mulher que viveu cerca de 3 ou 4 anos em um manicômio? Para falar a verdade, eu nem sabia quanto tempo eu já estava aqui.

Mas tinha uma pessoa, o meu plano B de sair daqui. Ela acreditaria em mim, como eu acreditava nele. Coringa.

Ele já tinha escapado daqui com tanta facilidade, que ele não recusaria um pedido desses, não é mesmo?

- Está confortável?- Perguntou.

- Não.- Eu disse.

- Se você puder, por favor, dirija-se a câmera durante nossas sessões.- Ele pediu.

- Pra quê a câmera?- Perguntei para o doutor olhando a câmera ligada.

- É um experimento.- Disse olhando a sua papelada.- A doutora Quinzel me fez esse pedido. Não vai durar muito tempo.

Quem é essa?

- E como foi o seu dia hoje?- Fez sua típica pergunta.

- Péssimo, não consegui dormir de novo por conta dos sonhos.- Digo.- Mas acho que estou melhorando em relação a eles.

- De que jeito?- Perguntou.

- Eu sei que eles não são reais.- Falo.- Eu digo para mim mesma que não são.

- Fale como foi esse seu sonho.- Ele diz. Ele já sabia como era, os mínimos detalhes, ele sempre perguntava. Esse desgraçado de merda.

- Eu estava na minha casa, tinha 17 anos. Meus pais estavam lá em baixo, eu estava no meu quarto arrumando a mala para a nossa viajem. Eu ouvi um barulho forte e corri para a cozinha, meus pais estavam mortos.- Uma lágrima saiu. Mesmo que eu contei essa história mil vezes, eu sempre choro.- Eu consegui me esconder de quem fez isso. Eu passei horas e horas dentro daquele armário. No outro dia a polícia chegou e...

- Te prendeu por homicídio, dos seus pais.- Completou.- Isso te lembra alguma coisa?

- Foi exatamente o que aconteceu naquele dia.- Falei.

- Porém a polícia falou que encontrou você entre os corpos dos seus pais chorando e com uma faca ensanguentada.- Ele falou.- Isso é verdade?

Eu sabia que não era, mas algo me dizia para responder ao contrário.

- Sim.- Respondi.

°°°°°°

- É hora de comer!- Disse um enfermeiro abrindo o meu ''quarto''.

-Finalmente...-Digo me levantando e o seguindo.

Passamos por mais alguns quartos do asilo, todos gritavam, choravam e tinha outros que só ficavam calados aceitando tudo aquilo, eu era um deles. Não tinha como você fugir daqui, se você grita, você é louco, se você fica calado, você também é louco.

Entramos no refeitório e passei pelo detector de metais. Nenhum PIB foi ouvido. Entrei na fila para comer aquilo que infelizmente chamamos de ''comida'' e quando consegui pegar aquela meleca, fui para uma mesa bem distante. Mexi um pouco aquela massa grudenta com a minha colher e fiz uma cara de nojo. Todos os dias eu rezava para que despedissem a cozinheira daqui.

Olhei para todos os lados a procura dele. O achei bem longe das demais mesas, bem longe das câmeras de segurança. Olhei mais uma vez para que algum segurança não me visse e peguei a minha ''comida'' e fui em sua direção. Quando eu me sentei na sua frente, ele não me parecia nada feliz com a minha chegada.

- Oi.- Foi a única coisa que veio na minha mente.- O cardápio hoje não foi um dos melhores né?

- Nunca foi.- Continuou a comer sem olhar para mim. Eu sabia que estava invadindo o seu espaço, mas ele era a minha única chance.

- Eu sei que agora você quer cortar a minha garganta por eu estar invadindo o seu espaço.- Ele me olhou.- Mas eu preciso da sua ajuda.

Sussurrei a última parte.

- Você é vidente?- Perguntou.- Ah...Você não é a garota que matou os próprios pais?

- Eu não matei el-!- Olhei para uns guardas ali e abaixei meu tom de voz.- Eu não matei eles. Eles prenderam a pessoa errada.

- Eu acredito em você.- Falou mordendo uma maçã. De onde ele tinha tirado ela?- Você não tem cara de assassina.

- Sério? Eu sabia que poderia confiar em você.- Disse feliz.

- Não não, não, não, não. Eu não quero que você ache que nós temos uma relação de estranhos conhecidos. Nós não nos conhecemos.- Disse se levantando.

- Espera!- Quase gritei. Ele me olhou como se eu fosse uma completa estranha, e eu era.- Eu...Eu realmente preciso da sua ajuda.

- Com o que?- Perguntou.- Com as suas unhas? Seu cabelo? Eu não faço essas coisas.

- Não é isso.- Falei.- Eu quero sair daqui.

- Por quê? Quem iria querer sair daqui? Nós temos comida de graça, uma cama de graça, roupas de graça...Isso aqui é como...Um hotel para pessoas carentes.- Ele falou umedecendo os lábios com a linguá.

- Porém aqui é uma prisão, você não pode sair, fazer o que quiser, ter a sua privacidade, nada disso.- Falei.- Mas você fugiu tantas vezes daqui, que parece até como uma brincadeira de pega-pega para você. Não vai fazer diferença se você me levar junto dessa vez.

- Sim, vai.- Sussurrou perto de mim.- Porque se você for comigo, vai uma garotinha enchendo o meu saco.

- Eu não sou uma garotinha.- Falei o olhando desafiadoramente.- Eu sou uma mulher de 21 anos, que acabou parando no asilo mais "seguro" de Gotham por engano.

- ''Engano''.-Zuou da minha cara.- Ninguém veio parar aqui por um ''engano'' bochechas doces.

Fiz uma cara de nojo pelo apelido que ele me deu.

- Meu nome não é bochechas doces, e sim Abigail Antonangeli , palhaço. E eu vou te mostrar que o meu paradeio aqui foi um engano, mas você precisa me levar junto com você.- Pedi.

- Abigail Antonangeli? Belo nome bochechas doces, é italiano?- Perguntou.

- Eu sou italiana.- Falei.- Isso é um sim?

- Não.- Falou.- Foi bom te conhecer bochechas doces.

Ele saiu. Droga! Todo o meu plano foi para água abaixo! E por que diabos eu coloquei o meu braço a torcer por um palhaço maluco?

- Terminou o horário de almoço, já para os seus quartos!- Gritou um segurança.

Me levantei com uma missão não comprida. Quando me levantei, uma carta caiu no chão. De onde ela veio? Olhei o seu conteúdo, era um coringa. Porem uma mensagem nela me chamou atenção : '' Se prepare para o próximo toque de recolher, bochechas doces''. Não deixei me segurar e sorri. Ele tinha aceitado. Agora só basta eu esperar o anoitecer.

°°°°°

OI, então, deixa eu começar aqui. Esse foi um capitulo piloto de uma fanfic que eu quero fazer. Por isso, eu publiquei ele aqui para saber o que vocês acharam e queria muito saber a opinião de vocês.

Eu até fiz um trailer no meu canal! Olha que coisa mais feia:

( Eu juro que faço outro melhor)

Escrevam aí as suas opiniões, dicas ou sei lá. Estou precisando!

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