Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
BESAME LA BOCA...
Heriberto: ficou muda de emoção amor?- Falou safado.
Victória o encarava ainda assimilando a notícia. Não podia ser, ele iria embora com certeza, sempre foi assim. Ele vinha, brincava com seus sentimentos e depois saia pelo mundo com as suas pesquisas. Victória levou a taça a boca e degustou seu delicioso vinho, talvez para essa noite a resposta fosse se embebedar... Não isso não, ficaria mais fácil para ele a levar para a cama. Ela suspirou com esse pensamento.
Victória: não me chame de amor, eu não sou seu amor e nunca fui.
Ele respirou fundo.
Heriberto: você usa o mesmo perfume, o que te dei uma vez, há anos- ele desconversou- Eu lembro bem, ele me embriaga de desejo.
Ela estreitou os olhos e torceu a boca.
Victória: vai passar a noite falando do passado? Porque se for eu me retiro. Pois, sobre o nosso passado, a única coisa que quero é esquece-lo- Falou com o máximo de convicção que pode.
Ele gargalhou.
Heriberto: é mesmo Victória? Pois eu com relação ao nosso passado, o único que quero é revive-lo- Falou safado.
Victória ficou vermelha de raiva.
Victória: nunca!
Heriberto: veremos... Mas porque por hoje, só por hoje, nós não damos uma trégua? Hummm? Aproveitamos esse belo jantar, deixamos nosso amor de lado e apreciamos nossas companhias.
Victória: nosso ódio você quis dizer.
Heriberto: isso não é certo. Porque eu pelo menos não te odeio, nem pelo fato de você ter me abandonado, de ter me pedido o divórcio, de não ter me esperado...- ela levantou a cabeça e o encarou- De ter se casado com outro.
Ela ergueu a sobrancelha o encarando.
Victória: essa história eu conheço diferente.
Heriberto: a mesma história contada de formas diferentes... todas com um fundo de verdade.
Victória respirou fundo chamando o garçom.
Heriberto: o que você vai fazer?- Perguntou ficando sério.
Victória: esse jantar não vai da certo. Passar bem Heriberto, lhe desejo sorte pelo pouco ou muito tempo que vai passar no país.
O garçom se aproximou.
Garçom: pois não senhores?
Victória: a conta por favor- ela pediu já levantando.
Heriberto: não, você não vai a lugar algum- ele pegou no braço dela.
Victória: me solte Heriberto- ela o encarava séria.
