My Only Angel [PJM;JJK]

chance of fate

Jungkook

— Você consegue buscá-la hoje?

Ouço meu irmão dizer pelo telefone enquanto desligo a panela de lámen no fogão.

— Posso sim, é na aula de balé não é? — Pergunto a ele, tentando equilibrar o celular na orelha com o ombro.

— Sim, Heejin e eu não vamos conseguir sair a tempo do trabalho e não queríamos deixar ela esperando. — Junghyun, meu irmão, diz e consigo ouvir alguém gritando por ele ao fundo da ligação.

— Tudo bem, eu posso ir buscar ela sim. Hoje eu não estou atolado de trabalho da empresa então não tem problema.

Junghyun da um suspiro aliviado e fica em silêncio por alguns segundos, aproveito para pegar meu almoço pronto e me sentar no balcão da cozinha.

— Obrigado Jungkook, nós ficamos realmente agradecidos por você nos ajudar tanto com ela.

Eu dou um sorriso ao lembrar da miniatura de gente que eu sou tão grato por existir na minha vida. Eunhye foi um presente tanto pra mim quanto para o meu irmão e a esposa dele.

Minha sobrinha era meu pequeno tesouro, e tudo que aquela criaturinha pedisse eu faria sem nem pensar. Eu era um total bobo por ela.

— Você sabe que eu não me importo de ajudar o quanto eu puder, pelo contrário, eu amo ajudar vocês com ela.— Digo pra ele, e sinto ele sorrir pelo celular falando com mais entusiasmo que antes.

— E pelo visto ela ama o tio que só mima ela não é? Mas obrigado mesmo assim. Eu preciso ir agora se não alguém nessa empresa morre, e não quero que seja eu, pode levar ela pra sua casa e depois nós passamos aí para buscá-la. Combinado?

— Combinado, até mais tarde Junghyun.

Ele se despede de mim rapidamente e desliga o telefone. Pelo visto ele anda ocupado mesmo.

Começo a comer meu lámen antes que esfrie e percebo o tamanho da minha fome, comendo rapidamente.

Graças a divindades muito boas, e pelo meu cargo, eu consigo vir até minha casa para almoçar todos os dias. E também sair em casos de emergências como hoje, onde preciso buscar minha sobrinha.

Mas em geral eu passo a maior parte do meu dia no meu escritório na empresa, ficando até tonto de tanto ler e assinar papéis.

De qualquer forma sou muito agradecido pela conquista da gerência da empresa do meu falecido avô, que claro, só consegui depois de muito esforço e palavras um tanto duras da parte dele.

Família não é mesmo?!

Após esse pequeno devaneio, verifico as horas e decido já por o pé na estrada para buscar Eunhye, que em menos de 30 minutos vai estar liberada da aula.

Chego ao meu carro e já conecto na playlist feita especialmente para a minha pequena princesa, que escolheu cada música a dedo.