Capítulo 5

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     — Eu não tô acreditando nisso. — Resmungo pra mim mesma enquanto desço as escadas em direção a pista de dança.

     — Regas são regras, novata. — Luke sorri divertido.

     — Primeiro, meu nome não é novata! E segundo, eu só estou indo dançar com você, porque não tenho escolha. — Luke da de ombros divertido.

     — Curta o momento Amélia, você tem noção de quantas garotas gostariam de estar no seu lugar? — Ele diz colocando a mão na minha cintura, a qual eu tiro bruscamente.

     — Então por que não vai convidar elas para dançar com você? — Rolo os olhos violentamente. — E é Lia.

     — Ciúmes?

     — Pelo amor né garoto, se toca! — Luke cai na gargalhada e se encosta na parede.

     Então me viro e começo a dançar lentamente, só jogando os quadris pro lado. Ignorando totalmente a presença dele. Fechei os olhos e ergui as mãos sentindo a música.

     — Você dança bem até. — Ele estava de braços cruzados me encarando.

     — Não vai dançar? — Digo parando na sua frente.

     — A música já está no final e eu não danço. — Dá de ombros.

     — Então por que você fez isso? — Digo apontando para mim e para ele.

     — Eu te vi toda empolgada, e que seus amigos não estavam muito afim, aí pensei, por que não?

     — Nossa, como você é prestativo. — Digo com desdém. — Se continuar assim, tem uma passagem direto pro céu.

     Luke solta uma gargalhada e se aproxima de mim, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

     — Eu definitivamente não corro esse risco. — Ele me encara. — Achei que soubesse.

     — Como assim? — Pergunto confusa.

     — Bom, você anda com a turminha do Tom, e eles não são lá meus fãs. — O garoto se afasta, se encostando na parede novamente.

     — Por que? — Finjo não entender.

     — Qual é, ele ja deve ter te contado a historinha triste dele. — O garoto da de ombros. — Ele sempre faz isso.

     — E com razão? Talvez por que o que você fez foi uma covardia e desumano? — Ele me encara com a maior cara de tédio.

     — Eu sabia que ele já havia lhe contado.

     — Tanto faz. —  Me viro e saio, deixando Luke sem entender nada.

     Qual o problema desse garoto? Em nenhum momento se mostrou arrependido ou com remorso do que fez. Onde eu fui me meter.

     Vou na cozinha e acabo pegando a primeira garrafa que vejo pela frente. Nem me importei em pegar copo, comecei a beber no bico mesmo.

     — Ei, vai com calma aí bebê. — Um garoto para do meu lado, enquanto servia bebida no seu copo.

    — Desculpa? — Digo ergo uma sobrancelha e ele se vira para mim. Droga, eles estão me perseguindo?

     — Falei para ir com calma aí, você tá bebendo whisky puro, não acha meio forte?

    — Não.

    — Bom, só não diga que não avisei. — Ele sorri e me estende a mão. — aproposito sou Calum.. Calum Hood.

Monster Among Men  (L.H)Onde histórias criam vida. Descubra agora