oi amores da tiaaa, vocês estão bem?
primeiramente feliz ano novo pra gente, que 2019 nos proporcione novas oportunidades de evoluirmos como pessoa, que sejamos mais humanxs e lutemos para que o nosso país seja realmente de todes, tendo em vista a nossa nova presidência. não será fácil, mas não podemos desistir
essa one shot foi inspirada na música de mesmo nome da banda the smiths, e é muito boa. se quiserem conhecer vale a pena, mas preparem o coração que é pesadinha rsr assim como a história em si
essa fic também está publicada num projeto que entrei, inclusive gostaria de pedir que fossem lá dar um apoio e ver como funciona porque é bem legal. o livro está no meu perfil, chama h.ipérion
hoje também é aniversário de um dos amores da minha vida, também conhecido como zayn malik, então dedico essa história a ele. parabéns, viado
espero que gostem da história
boa leitura <3
* * *
Liam Payne não acreditava em sorte. Quer dizer, não era também como se tivesse muitos parâmetros para isso. Na verdade era exatamente o oposto. Tudo o que lhe acontecia apontava para o azar. Um azar gigantesco, absurdo, colossal.
Desde muito cedo isso era frequente. Quando nasceu, o cordão umbilical que o ligava à sua mãe estava enrolado em seu pescoço, quase levando-o ao óbito. Aos três anos, caiu da escada da casa em que moravam e quebrou os dois braços. Aos sete, seus pais disseram "Seremos rápidos, não mexa em nada" antes de descerem do carro para irem ao banco, mas o que teria demais se Liam quisesse ligar o rádio? Tudo, porque assim que se projetou para a frente do carro por entre os bancos, seu joelho soltou o freio de mão e, por estar numa ladeira, o carro acabou descendo até o final. Por sorte - ou menos azar -, ninguém foi atropelado e a rua terminava num muro.
E assim se sucederam diversas merdas. Porém, nenhuma se comparava à do ano em que completou vinte e dois anos. Liam estava voltando de uma festa, e ao chegar em casa se deparou com caminhões de bombeiros e sua casa incendiada. Sua sorte - ou menos azar, dependia do ponto de vista - era que seu namorado estava consigo para lhe dar apoio. Porque segundo um dos bombeiros, ninguém na casa havia sobrevivido. Nem mesmo seu cachorro.
Segundo a perícia, o incêndio não foi um total acidente. Havia algo de muito suspeito na origem do fogo, e em como ninguém, absolutamente ninguém, conseguiu escapar. Os corpos de sua família estavam onde deveriam estar àquela hora da madrugada; em suas respectivas camas. Sinal de que antes de morrerem queimados, foram asfixiados pela fumaça que começou na sala, mais especificamente na lareira que seu pai nunca deixava acesa quando iam dormir.
Em suma, como a casa havia sido incendiada, qualquer pista de quem poderia ser suspeito havia desaparecido, sido queimada, apagada. E fim da história.
Depois desse dia, nada mais do que acontecesse com Liam seria novidade ou relevante o suficiente para abalá-lo. Estaria mentindo quem dissesse que o castanho nunca pensou em cometer suicídio. Às vezes chegava a torcer para que um caminhão se chocasse contra si, ou atravessava a rua sem olhar para os possíveis carros que vinham. Ou caminhão. Ele queria muito que um caminhão estivesse envolvido com sua morte, seria mais emocionante.
Do outro lado tínhamos Zayn Malik. Ele acreditava muito em sorte. Muito mesmo. Jogava até na loteria, e chegou a ganhar algumas vezes. Aos três anos de idade achou uma corrente de ouro puro enterrada no jardim de sua casa enquanto brincava de escavar. Aos oito se safou de perder alguns dedos na porta da caminhonete de seu pai, e isso lhe marcou pela sensação que sentiu. Seu coração chegou a acelerar, mas o último segundo que tinha conseguiu tirar a mão do lugar indevido.
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there is a light that never goes out // ziam mayne
FanfictionZayn e Liam precisam passar por algo que nunca se imaginaram envolvidos depois de perderem suas famílias, tendo que se tornar um a família do outro. Existe uma luz que nunca se apaga, ou vai embora.