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SOOOOOOOOOOOOLTA NEGADA, esta fanfic surgiu de um sonho que eu tive e eu simplesmente não conseguiria continuar os outros projetos enquanto não escreve, então... Deu no que deu.

Dedico essa fanfic para as capirocats, que tanto sofrem com a Série "Olha o Trecho dessa Fic que Não Vou Postar", e para Luray, né? Pq Luray é uma entidade superior (desculpa mundo).

Bora ver o que raios foi que eu inventei? Bora, Nonna, num to fazendo nada mesmo.

Eu vos apresento o Sr. U e Baby U ;)

Não era de sorrir muito, mas ao ver a marcação no calendário, foi impossível manter o rosto sério. Era sua grande noite. Libertação. Trocou seu terno e sua gravata costumeiros de advogado por algo mais condizente com sua personalidade. Depois do demorado banho e de se preparar por inteiro, vestiu sua calça preta, seus coturnos marrons, uma camiseta branca e, por cima de tudo, seu pesado casaco preto. Olhou-se pelo espelho.

-Hora do show. - sussurrou e foi embora em seu carro pessoal, sem tanta pressa quanto nas primeiras vezes que participou daquele evento porque o dia seguinte era um domingo e, graças a Deus, ele não trabalha em dia de domingo, além de ir com quase uma hora de antecedência.

Ao chegar e estacionar o veículo, foi para a recepção sem precisar pegar fila. Era um cliente antigo e muito assíduo, além de ter a vantagem de ser consideravelmente rico, não foi difícil cumprimentar os seguranças e entrar, sob a vigilância atenta daqueles que esperavam ansiosos na fila. Desceu a rampa larga até o balcão onde o gerente e seus assistentes lhe aguardavam com a simpatia que o bom atendimento exigia, afinal, sorria e veja um cliente feliz.

-Sr. Uchiha! - ele abriu os braços e o recém- chegado apenas estendeu a mão para um cumprimento mais sóbrio. - Claro. - riu enquanto lhe apertava a mão. - A máscara de sempre? - uma assistente chegou com a almofada preta com o objeto que era a chave da sua liberdade em uma mão e a maquineta de cartão na outra.

Sasuke retirou sua carteira e o cartão de dentro dela, passou-o no débito e pegou o objeto. A assistente prendeu em seu pulso a pulseira metálica que lhe dava todos os créditos precisos para usar durante toda a noite e, caso necessário, pela manhã. Dessa forma, evitava mexer em dinheiro. Era vermelha, aparentava ser de ferro envelhecido, como as antigas máscaras dos bailes de carnaval do Séc. XIX, tapava-lhe o rosto o suficiente para que não lhe reconhecessem, apesar de manter sua boca e parte de sua testa de fora. Amarrou a delicada fita atrás de seus cabelos negros, arrumou-se diante do espelho e sorriu ao constatar que mesmo simples, ele estava um charme.

Desceu mais uma rampa até que seus ouvidos fossem tomados pelos sons animados do salão seguinte, onde acontecia a festa que tanto ansiava participar. Uma vez lá, era de procurar sua companhia noturno dentre aquelas dezenas de opções que conversavam, dançavam e se exibiam. Não seria qualquer um ou qualquer uma: era sempre algo no olhar que lhe atraía, algo no jeito de andar e, às vezes, algo no sorriso.

Sasuke não tinha muita certeza se acharia, mas estava contando que o fizesse, pois sua última parceria, no mês anterior, foi pouco satisfatória. Tinha que ter um pouco mais de tato e, quem sabe, de sorte para encontrar a pessoa que lhe rendesse uma noite decente. Sentou-se no bar, pediu um coquetel de morango sem álcool e focou naquela multidão que começava a se formar.

-Realmente espero que apareça alguém agradável. - suspirou antes de tomar um gole de sua bebida.

o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/

Não conseguia acreditar que gastara quase 500 reais num maldito ingresso só para segurar vela para os seus amigos. Disseram que era o tipo de festa para nunca mais esquecer e realmente: nunca mais esqueceria por toda sua vida a noite em que gastou horrores para apenas ver seus amigos trocando saliva enlouquecidamente uns com os outros e com estranhos mascarados.

Escolha sua MáscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora