salvos e pedido

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Kagome

Meu corpo todo estava doendo, parecia que estava pegando fogo, aquele veneno era muito forte para mim, não conseguia parar de gemer, como eu queria Sesshoumaru aqui comigo, eu queria me sentir confortável com ele a meu lado e não toda essa dor que estava sentindo, senti algo diferente um calor.

- Kagome, eu estou aqui. – essa voz era de Sesshoumaru, ele estava aqui.

- Sessh... oumaru... – gemi de dor, mais pronunciei seu nome, senti algo quente descer por minha garganta mais não queria engolir aquilo.

- você precisa engolir, somente assim poderá salvar o nosso filhote. – disse Sesshoumaru, passei a engolir aquilo com desespero, queria salvar meus bebes mais do que tudo, aos poucos a dor foi desaparecendo algo me fazia ficar melhor, me sentia aquecida e sentia o poder de meus bebes, meus poderes voltaram a sua regularidade e finalmente consegui abrir meus olhos.

- Sesshoumaru. – chamei assim que o vi a seu lado estava Kikyou a olhei e sorri. – Kikyou, obrigada. – disse apagando novamente, dessa vez as coisas eram mais calmas e não avia dor, apenas tranquilidade.

Acordei me sentindo confortável, me virei para o lado e abri os olhos devagar, podendo assim ver Sesshoumaru a minha frente, ele estava me abraçando, seus olhos pela primeira vez me mostravam medo, preocupação, insegurança, acaricie seu rosto.

- que bom que esta a salvo e a nosso filhote também. – disse Sesshoumaru, sorri.

- são três, teremos três filhotes. – disse sorrindo, ele deu um pequeno sorriso.

- são três filhotes muito fortes. – disse Sesshoumaru sorri.

- eu acho que sim, puxaram ao pai, mais agora eu preciso levantar, quero agradecer a Kikyou pela ajuda dela. – disse tentando me sentar, ainda me sentia fraca mais não iria deixar isso me abalar.

- tenha calma, esta fraca pela quantia de energia espiritual que usou a Miko do bastardo esta em um quarto de hospede assim como seus amigos, eles ficaram para ter certeza de que você ficaria bem. – disse me segurando para não cair.

- entendo, mesmo assim gostaria de sair do quarto comer alguma coisa e pegar um ar. – disse sorrindo.

- deve tomar cuidado, percebi que não devo confiar nem mesmo em meus generais, ainda temos que procurar por Kyojo e elimina-lo para não causar problemas a nossos filhotes. – disse Sesshoumaru, sorri e segurei em sua nuca, aproximando meus lábios do dele.

- não se preocupe, eu só não o matei por causa dos nossos filhotes, usei a metade da minha energia para protegê-los e metade para tentar eliminar o veneno, mais poderemos dar um jeito nele depois, desde que fique a meu lado e que sempre que precisar qualquer coisa comigo peça pessoalmente, não irei mais seguir nenhum de seus servos, generais ou o que for. – disse aproximando ainda mais meus lábios dos dele.

- desta vez este Sesshoumaru concorda, não permitirei que ninguém machuque minha fêmea e meus filhotes. – disse Sesshoumaru, aproximei mais meus lábios e o beijei, Sesshoumaru enlaçou minha cintura com suas mãos e retribuiu o beijo, era diferente dos outros, ele demonstrava preocupação, medo, amor, carinho e saudade, nunca pensei que Sesshoumaru me daria um beijo assim, tão gostoso, nos separamos ofegante.

- que horas são? – perguntei.

- hora do almoço, venha vamos almoçar com seus amigos. – disse Sesshoumaru, assenti e descemos para a sala de jantar, nos sentamos e logo vi Inuyasha, Sango, Miroku, Kikyou, Shippou e Rin, se sentarem a mesa.

- é bom ver todos vocês, queria agradecer a todos por terem ido me procurar e a você Kikyou, por ter me ajudado, graças a você que meus filhotes estão a salvo. – disse sorrindo.

- fiz o que você faria Kagome, já não guardo mais rancor sobre o passado, na verdade agradeço a você por tudo que fez, por ter mudado o Inuyasha dessa forma. – disse Kikyou, sorri afinal eu os considerava-os meus amigos mesmo com todos os problemas que tivemos no passado.

- mesmo assim obrigada a todos vocês. – disse sorrindo, logo a nossa comida chegou e comemos em silencio.

Sesshoumaru

Fiquei muito preocupado quando minha Miko desmaiou, a Miko do bastardo me disse que ela estava cansada, após eliminar todos os Youkais levamos Kagome para o castelo, onde ela continuou dormindo, a coloquei em nossa cama e mandei hospedar os amigos dela, após o jantar fiquei ao lado dela, até acordar, não conseguia me afastar dela, após o almoço por insistência de Kagome, fomos para o jardim que ela tanto amava, nos sentamos próximos, assim como os demais, eles conversavam e Kagome não se moveu para se afastar de mim, ela sabia que gostava quando ela ficava tão próxima.

- esse lugar é lindo. – disse a humana.

- é sim Sango, um dos meus lugares favoritos, achei que também iriam gostar. – disse Kagome.

- realmente, senhorita Kagome, Sango e eu gostaríamos de lhe fazer um pedido. – disse o monge, Kagome o olhou curioso e eu a apertei mais contra meu corpo.

- que pedido? – perguntou Kagome sorrindo.

- amiga, após muito discutir e o Miroku insistir em me pedir eu aceitei me casar com ele e queríamos que você e Sesshoumaru-sama fossem os nossos padrinhos de casamento. – disse a humana, Kagome sorriu e me olhou, assenti, sou capaz de tudo por essa mulher.

- claro que aceitamos amiga. – disse se levantando do meu colo e abraçando a humana, em seguida o monge e depois voltou para o meu colo.

- ficamos tão feliz, estávamos achando que você não aceitaria já que Sesshoumaru-sama não gosta muito de humanos. – disse a humana hesitante, rosnei e Kagome me cutucou.

- não se preocupe com isso Sango, nos iremos sim e o Sesshoumaru não fara nada, eu não perderia o casamento da minha amiga e amigo que são como irmãos para mim. – disse Kagome.

- dizemos o mesmo Kagome. – disse a humana, Kagome sorriu e passaram o resto da tarde ali, eles conversavam e eu simplesmente fiquei com Kagome em meus braços, temendo qualquer recaída dela, não podia deixar nada de ruim acontecer a ela e a nossos filhotes, aqueles se tornaram mais importantes para mim do que meu castelo ou as minhas terras, após a tarde com os amigos dela que ficariam mais alguns dias, a pedido de Kagome, que me pediu para realizar o casamento dos humanos no castelo, eu permiti meio a contra gosto, não iria negar nada a ela, afinal aqui eu poderia proteger ela melhor.

Continua...

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