Capítulo 28 - Besta Demoníaca?

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Enquanto caminhava para a sua residência, Atlas estava extremamente empolgado, ele finalmente concluiu o desejo do seu pai. Durante a sua curta jornada da cidade Cinza até a capital real, ele encontrou alguns percalços, no entanto, todos eles foram superados e hoje ele é mais forte do que nunca. Seu desejo por se tornar mais poderoso apenas aumentou, e ele tem cada vez mais certeza de que apenas os verdadeiramente fortes podem ser realmente livres.

Assim que chegou de frente para sua nova residência, Atlas tinha um leve sorriso no rosto. Antes foi dito que todos teriam uma residência padrão e que, essa residência seria simples, no entanto, olhando para a residência ele estava assustado e empolgado, se isto pode ser chamado de simples, imagina quando ele tiver pontos estudantis suficiente para conseguir uma melhor.

Sua casa era grande, com jardim e um designe magnifico. Mesmo as casas que ele imaginava ter quando criança, foi superada por essa casa 'simples'.

Olhando atentamente, Atlas percebeu que alguém estava sentado em sua varanda, com a cabeça baixa e um aspecto meio triste. Curioso, ele começou a andar em direção a pessoa.

― Juliana?

Olhando para o lado, Juliana revelou um olhar que continha muitas emoções. Atlas ficou surpreso ao perceber que ela estava com um olhar de culpa.

― Jovem mestre, eu sou inútil! ― Afirmou ela com os olhos cheio d'água.

― O que houve? ― Indagou Atlas.

― A pequena Lizzy, ela... ― Fazendo uma pausa e limpando as lagrimas, Juliana continuou com a voz tremula. ― Ela sofreu um acidente.

Neste momento foi como se um raio o tivesse atingido, ele ficou paralisado no local, sem reação, seu coração acelerou e seus sentimentos estavam estranhos.

― O que aconteceu? ― Perguntou Atlas enquanto caminhava rápido na direção de Juliana. ― Me conte exatamente o que aconteceu.

Antes que Juliana pudesse responder, uma voz soou. ― Atlas, venha comigo. Vou leva-lo até ela. ― Olhando na direção da voz, Atlas percebeu que era Helena Almeida.

***

Em outro pátio, estava a pequena Lizzy e um velho. Lizzy estava sentada balançando as pernas com um olhar triste e, o velho estava caminhando em sua direção fumando um cachimbo.

― Por que essa cara feia? ― Perguntou o velho. ― onde está o seu sorriso?

Olhando para o velho, Lizzy segurou suas bochechas e puxou para cima revelando um sorriso extremamente cômico.

Rindo levemente, o vice-diretor Almeida continuou enquanto soltava fumaça pela boca. ― Está com saudade dele?

― Velho fedido, por que você está me prendendo aqui? ― Perguntou Lizzy fazendo cara feia, como se quisesse assustar o velho. ― Eu sei que o mestre já chegou, eu sinto ele!

― Quem você está chamando de fedido? ― Perguntou o vice-diretor quanto avançava e batia com o cajado na cabeça da pequena Lizzy.

― Ahh! Você está me intimidando de novo! ― Exclamou e pequena enquanto corria. ― Eu vou contar tudo pro mestre! Depois não adianta correr de medo! Humpf! ― Bufou ela.

― Quem tem medo do seu mestre?! ― Reclamou o velho enquanto batia mais uma vez na cabeça da pequena Lizzy que estava correndo e gritando com ele.

Neste momento, três pessoas apareceram na entrada da residência. Era um jovem bonito, vestido com roupas simples de cor cinza grafite e duas mulheres. Eles eram, Atlas, Helena e Juliana.

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