Clarissa Vargas, 23 anos.
Branca, 1,67 alt. ,55 kg, cabelo, estilo " Joãozinho"
Formada em Letras, lecionava Português e Literatura, em um colégio muito conhecido em sua cidade.
Mora em um bairro da Zona Norte, com sua tia Sueli e dois primos (Damião e Gustavo)
Perdeu a mãe a um ano.
Não conheceu o pai.
Tem medo de animais. (Trauma por ter sido mordida por um cachorro, quando criança)
Namora Luan há quatro anos e são muito felizes;
Tem como melhores amigos:
Daiana - Amiga de infância.
Gustavo - Se conheceram na faculdade.
Começou a sonhar com a mãe e um homem desconhecido, seis meses após o falecimento de sua mãe.
Clarissa acordou de mais um sonho, onde aquele homem desconhecido, sempre morria no final. Quase toda noite era assim, o mesmo homem, o mesmo tipo de morte, mas algumas vezes mudava o lugar. A cada dia, ela reconhecia mais detalhes deste homem, até então, desconhecido.
Cada vez que Clarissa sonhava, havia um contexto diferente. Mas no final, era sempre a mesma coisa.
" Ele sentia uma dor forte no peito e caía."
A cada sonho, ela conseguia observá-lo melhor. Suas roupas, seu porte físico, tom de pele, sua voz, seu perfume, a forma que caminhava, até mesmo sua mania de apertar as mãos quando estava nervoso. Ele parecia jovem. Mas ela não o conhecia.A primeira vez que sonhou com o tal homem, foi após um longo e estressante dia. Sentia que algo estava errado. Mesmo já estando habituada a morte de sua mão, parecia sentir a presença dela. Ao chegar em casa, como de costume, tomou seu banho, sentou-se à sala com a família, falaram sobre como havia sido seu dia, jantaram e ela foi para o quarto logo assim que seu telefone tocou, era seu namorado, Conversou com Luan por alguns minutos. ambos eram muito carinhosos um com o outro. Até que ela disse que iria desligar, pois estava um pouco indisposta.
Clarissa nuca foi muito religiosa, mas sempre acreditou em Deus. E como de costume, todas as noites antes de dormir, agradecia pelo dia que havia tido, independentemente de como tenha sido (naquele dia, por exemplo, tinha sido bem ruim), ela agradecia por ter conseguido vencer os problemas diários e sempre pedia dias melhores ao dia anterior.
Ao pegar no sono, Clarissa sonhou que estava em sua casa e sua mãe entrava sorridente, falando que soube que seria uma menina. E sorrindo, disse:
- Tomara que a pequena Bea, seja tão bagunceira quanto você era.
Clarissa retrucou sorrindo.
- Mas a senhora terá que corrigir e deixá-la de castigo, como fazia comigo.
Sua mãe, sorrindo respondeu:
- Filha, eu farei muito bem meu papel de avó. Mimarei muito meus netos. Pois, não sei até quando estarei aqui. E por falar nisso, onde se encontra seu marido?
Ouviram na mesma hora um barulho no portão e uma voz desconhecida, para ela.
- Minha, seu amor chegou!
Clarissa não reconhecia aquela voz e tão pouco aquele apelido. Mas sentiu um calor aquecendo seu peito. Ao olhar pela janela, surpreendeu-se com o que viu... Não era Luan. Eu não conhecia esse homem, mas sentia que tínhamos uma ligação. Era um homem moreno, de estatura média. Não conseguia focar bem em sua face, conseguia ver melhor sua roupa e seu jeito de andar. Clarissa, ouviu uma voz de uma criança gritando no quintal.
- Corre mamãe, papai trouxe flores.
Papai?
Eu já sou mãe e estou grávida de novo. Realmente só pode ser um sonho. Sorriu e foi em direção a porta.
Quando cheguei à porta, via o vulto de uma criança correndo e gritando:
- Vovó, papai está passando mal.
Eu corri, para tentar socorrê-lo, mas ele estava desfalecido. Gritei para minha mãe ligar para emergência.
Ela, no entanto, só falava: - Clarissa, cuide dele... cuide dele...
E o homem, ali, no chão frio, com a mão no peito... morto!
Ao acordar daquele sonho que pareceu tão curto, mesmo que tão intenso, pensei ter o resto da noite para dormir e relaxar. Mas ao olhar o relógio, viu que infelizmente faltavam apenas cinco minutos para seu despertador tocar. Então, o jeito era levantar, ajeitar suas coisas, tomar banho e ir trabalhar.
Arrumou-se como sempre; Camiseta com frases motivacionais, a de hoje era: "Queridinha, vá a um bar e peça duas doses de vergonha na cara.", calça jeans e tênis. Fora as pulseiras, colares e anéis. Como essa menina amava bijous.
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Ao meu alcance
RomanceEle estava morrendo, mas não sabia. Ela sabia que ele iria morrer, mas não o conhecia. Uma estória fascinante onde a personagem, uma jovem professora de Português, levava uma vida normal. Até começar a sonhar com sua mãe já falecida e um homem desco...