Patrão

025

"Como eu tenho uma paixão pelo número 025, farei esse Capítulo mais especial sei que não agradeci por vocês estarem me ajudando a crescer e a chegarmos à tudo isso de visualização ! Então esse Capítulo é de agradecimento a todos que estão acompanhando, lendo e comentando esse livro, dar vida a esses personagens é maravilhoso, eu amo ler os comentários, vocês me dão forças para continuar escrevendo e quem sabe os próximos livros não cresçam também e acabo lançando um físico mas sempre priorizando vocês pois sem vocês eu não teria chegado até aqui ! Obrigada por tudo e amo vocês meus amores."

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Izabella

    Se passaram uma semana e eu já estou noventa por cento curada, os hematomas sumiram graças as pomadas e remédios que andei passando e tomando.

   Pensar que orei tanto para ter meus pais de volta e agora que eu descobri que tudo isso foi mentira eu nem sei o que fazer, não foram dias nem muitos menos meses e sim anos venho desde aquele dia que o André falou com meu Pai rejeitando as ligações deles.

     Minha mãe Thamires e meu pai Caleb, meu pai descendente de Espanhol e minha mãe Brasileira nata com samba no pé e dando jus ao nome Carioca, era... Quer dizer é, eu acho maravilhosa e meu pai com seus olhos azuis acinzentados e sua pele repleta de tatuagens meu pai era ou é perfeito sabe, ele é de fazer inveja pra qualquer um é ai que vem a pergunta como será que eles estão hoje ?

   Minha relação se é que posso chamar assim, nessa semana vem sendo boa e ele tem sido carinhoso e quando está nervoso até consigo lhe acalmar um pouco, mas ele é igualzinho ao mar quando está bravo ninguém segura e nem sei se daria certo ele é cachorro solto sem coleira e não se amarra em ninguém é isso que me deixa insegura pois tenho a ligeira impressão que vou me machucar mais ainda.

- Tá pensando no que querida ? - Perguntou minha Tia sentada ao meu lado.

- Como meus pais devem estar hoje ! - Omiti certa parte dos meus pensamentos e olhei a minha volta.

   Fazia uns 35 graus eu acho aqui no Rio, pleno sábado dia de baile não sabia se ia ou não minha cabeça martelava o fato de meus pais não ter vindo até a mim agora que sabem, que eu sei de tudo.

- Eu fiz uma chamada de vídeo com eles ontem - Falou e eu encarei ela - Eles não mudaram nada parecem ser até mais jovem do que são - Falou e eu dei um sorriso amarelo.

- Esse tempo livre de mim e do meu irmão vez bem a eles então - Falei com uma certa mágoa - O poder também né ?

- Eles querem se reaproximar de vocês - Alegou meu Tio se deitando ao meu lado e colocando a cabeça em meu colo - Dá uma chance para eles ! Eles tem os motivos e podem explicar, menina !

- Tá ! Eles vem se explicam, se reaproxima e depois finje outro acidente e eu sofro mais ainda não ? - Falei com deboche.

- Mais você é seu pai todinho, dois cabeça dura ! Puta que me pariu viu - Falou minha Tia se levantando.

- Vai para o baile ? - Perguntou meu Tio se sentando no sofá.

- Vou, falaram que vai começar umas nove e pouca - Falei tentando mostrar animação.

- Então já é cinco da tarde vai tirar um cochilo e depois se arrumar - Falou minha Tia e eu concordei me levantando e indo para o quarto - Juízo hein - gritou e eu balancei a cabeça.

  Coloquei meu despertador para as oito em ponto, separei minha roupa e coloquei meu celular no carregador e deitei apenas de calcinha e sutiã para ver se esse calor passa.

...

*A vida é um sacrifício, fechar os olhos e se entregar...* Meu despertador tocou e eu me levantei em um pulo, colocando a mão na cabeça em seguida pois a tontura bateu forte e quase cai.

   Tomei meu banho sem molhar o cabelo, depois de sair me sequei e coloquei um conjunto de calcinha e sutiã,passei hidratante perfume e fiz uma maquiagem fraca e coloquei um cropped preto, um shorts jeans claro cintura alta e um tênis branco da Gucci que ganhei do PD ontem.

   Desci pra cozinha pra jantar, já era nove e quarenta demorei uma hora e pouco para me arrumar meus tios já não estavam em casa, acho que já foram para o baile já que como dizem tão novão ainda.

    Terminei de comer era dez e vinte peguei minha bolsa com o celular, chave, e maquiagem para retocar coloquei uns trocados e sai de casa trancando tudo.

   Ainda bem que estou de tênis por que subir o morro não é fácil, depois de um cinco minutos já ouvia o som da quadra e pessoas subindo, carros também aquela muvuca que um sábado de calor do Rio.

   Fui entrando na quadra o calor devido a muitas pessoas, fui abrindo espaço até chegar no bar improvisado com alguns coolers e etc. Peguei um copo de Whisky, energético e gelo de maracujá paguei e olhei para cima vendo PD e 88 com mulheres no colo e meus olhos pararam no Pesadelo com duas mulheres se esfregando nele enquanto ele bebericava seu copo olhando o baile.

   Falar que não senti ciúmes é mentira pois eu tô com vontade de matar eles três ali, mas vou ficar plena e dançar meu funk quietinha.

- Novinha tu é uma flor - Cantei e vi 88 me chamar e fui até eles, quando tava na porta me barraram. - Qual foi piloto ? - Perguntei ao olhar pro vapor que foi o mesmo que me ajudou quando o Pesadelo tomou uma facada.

- Izabella ? - Ele falou apertando os olhos e me encarando - Foi mal mina nem te reconheci sobe ae !

- Obrigada - Falei e dei um beijo no rosto dele que sorriu.

  Assim que olhei envolto meu mundo caiu ou parou, eles estavam ali meu pai e minha mãe junto com meus Tios e a Dona Maria. Não pode ser eu não sabia ao certo oque fazer nem como me portar só sei que esse baile ia ser longo e com muita história pra contar