몸짓

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KC - 17

Os raios de sol invadiam a cabine do navio, batendo em meu rosto. Espremi os olhos, forçando um pouco as vistas. Usei a mão para proteger do sol forte, olhando para o lado a procura de Joy. No entanto não a encontrei. Meu coração disparou rápido, temendo que fosse um sonho. Levantei num pulo, arrumando meu vestido amarrotado. Peguei mais alguns pertences meus, indo para o toalete, me arrumar. Joguei um pouco de água no rosto e nos cabelos desgrenhado.

Sai da cabine olhando para os lados, observando se não tinha gente vendo. Pigarreei, saíndo apressada. Fui para o restaurante, avistando muitas famílias tomando café. Percorri o local todo, procurando por uma única pessoa. Meu coração estava desesperado. Eu estava desesperada. Ela saiu no meio da noite, com certeza atônita com que aconteceu. E poderia muito bem espalhar para todos que a abusei, que tinha ninfomania feminina. Eu me encontrava muito arrependida. Queria o mais rápido possível me desculpar. Minha mente trabalhava rápido, pensando os locais na qual ela podia estar, e as formas de pedido de desculpas que poderia pedir.

Agarrei o vestido, erguendo a barra até meus tornozelos. Corri até o convés do navio, desejando ansiosamente que estivesse lá. Primeiro fui para a parte da frente, não encontrando ela lá. Logo, o que me restava, era a parte de trás. Fechei os olhos, respirando fundo e disparei para lá.

Encontrei-a, como sempre belessíma em seu vestido verde-água de cetim, o corpo curvado. Podia jurar que sorria olhando para o mar. O sol batia nela com ternura. Contemplei suas costas, ansiando correr até ela e abraça-la tão forte. Como nunca abracei ninguém. Em passos lentos, caminhei até ela. O coração falhando várias batidas. Tudo em minha volta rodando.

Agarrei seu ombro, chamando sua atenção. Com sobressalto, Joy virou-se, me olhando com seus olhos brilhantes. Cheios de mistérios para me descobrir. Sua boca curvou-se num sorriso tênue, porém, muitíssimo bonito. Retribuí o sorriso, logo encarando meus pés. Estava completamente nervosa, e não sabia como agir diante dela. As lembranças da noite passada era fascinante. E a cada momento, eu lembrava de seu beijo, de seu toque. A forma que nos unirmos. Foi, realmente maravilhosa. Iria levar para o resto da vida.

— Por quê acordou cedo? – perguntei, depois de um silêncio infinito.

Ela riu pelo nariz, voltando a olhar o horizonte do mar. Fiquei ao seu lado, fazendo o mesmo.

— Queria ver o sol nascer. Não é sempre que temos uma bela vista. – disse calma. – eu cogitei em te acordar. Mas você dormia tão serenamente. Fiquei com pena em lhe acordar. Espero que não fique chateada. Pretendo ver o nascer do sol com você várias vezes. – me encarou – Isso se permitir.

Algo em mim se alertou. Meu coração confuso deu várias piruetas, e claro, meu estômago congelou.

— Eu quero viver vendo o nascer do sol ao seu lado. – admiti. Eu podia fazer minhas juras de amor, sem me preocupar se será ou não correspondido. Eu sabia que ela me correspondia.

Ousadamente, Joy segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos. Senti a corrente elétrica percorrer meu corpo todo. Eu amei aquela sensação.

— Desculpe por ontem. Sei que estava embriagada... Contudo, tudo que lhe disse, era verídico. Totalmente verdadeira minhas palavras. – fitava-me angustiante. Beijei sua mão, mostrando que estava tudo bem. – eu... Eu realmente sinto algo por você, Yerim. E nada pode mudar isso. Nada mesmo. Eu acho que te amo. Por tudo de você.

— Também te amo. Amo tudo em você. A forma que se expressa, que pensa. Que vê o mundo. Que nos vê e mais milhões de pessoas que não auto-se-aceita.

— Eu te beijaria agora mesmo, se não tivesse dois vetusto nos encarando. – Rimos, olhando por cima do ombros, o senhores nos encarando com a testa franzida.





// começar att dia de quarta e sábado, tudo bem?
e eu esqueci de att ontem, anyway kkdhj

espero que estejam gostado ❤️

;; kingdom come | joy+ri [red velvet]Onde histórias criam vida. Descubra agora