O Tempo na Poesia

Part 1

Teto Imaginário

Sob o teto imaginário

As ideias confinam-se;

Definham-se; sobrecarregam;

Em nuvens invisíveis.

Atmosfera de azuis infinitos,

Onde o grande ilusionista

Não joga dados, e sim poker.

Lá de cima, o Tempo estanca;

Em baixo, tudo gira

Na velocidade da luz.

Quando se ultrapassa o Tempo

Surgem as nuvens telepáticas,

Brindando-te no futuro.

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Impressões Por Onde Passei

Imagens retratam os poemas, e

De algumas forma a vida perdura;

Em oásis imaginários.

Marcas deitam no colo das lembranças

Alguém, algum lugar, um buquê.

Pensamentos também criam mundos,

Momentos de sabores exótico;

Nada possuo além da leveza.

Os lugares pertencem ao Tempo.

Onde sempre estarão no presente;

Mesmo distantes e perdidos

Num breve olhar de adeus.

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Atravessar O Tempo

Assim como as cores dos matizes

Mudam seus tons;

A fragrância do Tempo fragmenta-se

Em múltiplas direções;

As vezes um lampejo do olhar

Traz de volta o ar respirável

Silencioso e calmo dos momentos.

As matrizes hão de se reproduzirem

Através de gerações a seduzir o Tempo,

Em belos movimentos sensuais e casuais.