Capítulo 24

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Ooiih, voltei :)

Antes de começarem a leitura, quero me desculpar pelo sumiço. Aconteceu que meu celular deu piti e tive que levá-lo à UTI, mas não teve jeitoele morreu —  então fiquei uns dias sem... Porémagora estou de volta e pretendo não sumir novamente.

É isso, guys, agora simbora ler. Espero a gostem, não esqueçam de votar e opinar sobre. É importante saber o que estão achando.

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Minha cabeça ainda não conseguia raciocinar o episódio de uma semana atrás. Sim, uma semana desde que descobri sobre a verdadeira intenção dos garotos com Alina. E mesmo com o passar desses dias era difícil aceitar algo assim. Até chego a acreditar, mas aceitar...

Math e eu não tocamos no assunto. Chegamos a trocar olhares significativos quando um dia na hora do jantar mamãe subitamente trouxe o nome da garota à mesa em meio à perguntas que ele teve que responder sem deixar seu desconforto nítido. Mas eu percebi, porque agora sabia de tudo.

Apesar da situação, não mudamos nosso comportamento. Continuamos com nossas conversas, brincadeiras, discussões... Além do mais, eu disse que confiaria nele, e confio. Suas palavras sempre foram sinceras comigo.

Dentro desses dias aconteceram outras situações, como: meus pais voltaram ao normal um com o outro, pediram até desculpas para nós dois justificando que nada não passou de uma briga boba causada pelo estresse, como Mathias tinha me dito. Algumas trocas de mensagens de Alina comigo, onde em todas ela quem iniciou as conversas que fluiam desconexas e descontraidas, como se fôssemos velhas amigas. E uma pequena fofoca que fiz com Thiago que ficou de boca aberta quando eu contei sobre a aposta em quando meu irmão se meteu, a qual envolve Alina. Claro que eu obriguei que mantesse a fechada feito um túmulo, caso o contrário o túmulo seria dele. Mas eu confiava em Thi, e ele merecia saber já que o coloquei nessa, mesmo que era para ter sido em anonimato.

—  Quer que eu te acompanhe?  — minha mãe me dirigiu a pergunta enquanto eu colocava as sapatilhas pretas nos pés.

—  Mãe, eu estou indo à uma entrevista. — sorrio com o entusiasmo que essa frase me causa. — Não se ofenda, mas não seria visto de forma boa a entrevistada chegar com um parente de braços dados. Ainda mais quando essa entrevistada já tem quase 18 anos e deve mostrar independência. — seguro seus ombros e lhe dou um beijo na testa.

— Não ofende, meu amor, eu entendo pois está certíssima. Só me bateu saudade de quando você me chamava para ir com você para todos os lugares que ia. — alisou alguns fios do meu cabelo sorrindo, retribuo o gesto me lembrando das vezes em que entrelaçava o braço no de minha mãe e a arrastava comigo para todos o lados até os meus 15 anos. — 18 anos. Estou ficando velha. — finge lamentação e o meu sorriso se torna uma gargalhada.

Seguimos juntas até a sala vazia, onde somente tinha o silêncio interrompido por uma música desconhecida por mim que era emitida pelo pequeno rádio de anos da mamãe.

Um Amor Fraterno (Entrará em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora