― Quem aquele nanico pensa que é quem? ― resmungo. ―Prontinho, Comandante― anunciei para meu pai que insistia que eu o chamasse daquela forma.
―Muito bem, soldado ― falou ele com grosseria ―agora vamos preparar o seu casamento.
― Ah, sim, desde que tenha bastante comida ―falei com fome.
― Nem ficou direito perto daquele viadinho, e já está se transformando em um. ―
Após uma tentativa de ofensa saiu para falar com o advogado.
― Idiota ― xinguei baixo.
Fui em direção aos cavalos no estábulo, onde poderia acariciar algo que verdadeiramente gostasse de mim.
― Onde ela esta? ― perguntei para o homem que estava escovando um belíssimo cavalo negro.
― Ela está no estábulo 15, lá e onde eles a alimentam os cavalos. ― respondeu sem sequer olhar para mim.
Segurei o meu chapéu debaixo do ombro e fui atrás da minha Égua. Ela tinha sido o último presente da minha mãe para mim, antes de ser morta em uma viagem.
Foi chegando ao estábulo 18, que percebi que tinha passado do estábulo 15.
― O que está fazendo? ― gritei ao ver que um homem estava quase marcando minha égua, com o símbolo da "Família da Paz".
Os cuidadores de cavalos pararam e olharam para mim com um cara que eu não conseguia entender.
― Seu pai quem mandou, senhor― esclareceu o homem que estava com a lança quente nas mãos. ― Parece que vai ser o seu presente de casamento para o Príncipe Ian.
―Escutem bem e obedeçam ao seu senhor. Quero que negociem com os reinos ao redor deste reino e negociem atrás de uma Égua de cabo longo. Um presente digno de meu marido, e não, minha égua de batalha ― ordenei.
― Desculpa, senhor. Seu pai ordenou para que se o senhor desse alguma outra ordem que fosse contra as regras dele, era para cortarmos a cabeça de sua Égua e comprarmos um cavalo de Manga longa do Sul.
Fiquei furioso, virei as coisas e sai em busca do meu pai.
Ao passar pelo o estábulo 13, meus olhos se focaram em Ian que acariciava um belo cavalo de pelagem negra, que estava a pouco sendo escovada pelo o cuidador.
Foi quando ele me avistou.
― Posso saber se está me seguindo? ― acusou todo cheio de si.
― Vê se si toca. Não quero falar com você, preciso falar com o comandante.
Marchei com força até ele que continuou me encarando.― Parece que você ficou sabendo dos planos do Comandante.
― Como é que é? ― O encarei com raiva. E isso foi suficiente, por apenas um segundo, a armadura dele desparecer contra mim. Não estava chorando, mas algo tinha mudado. Depois disso, ele se armou novamente.
― Foi plano do seu pai cedermos nossos cavalos preferidos um para o outro.
Soltei o chapéu e segurei os ombros dele.
― Se eu souber que você teve algo a ver com isso, eu te mato!
―Sério isso? Uma ameaça? Tenho que te lembrar que você também morreria e nossos reinos ficariam na idade das trevas novamente. ― Alertou sem demonstrar nenhum medo ou nada, até que vi um pequeno sorriso no seu rosto.
― Filho da mãe.
Soltei ele.
― Assim é melhor. Para sua informação eu não daria meu cavalo para você nem que tivesse que ser morto para dá lo a você. Nesse caso, era isso ou minha virgindade para você. ― Ele falou e eu continuei encarando ele.
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Destinado a um escocês militar (Romance Gay)
RomancePrimeiramente, gostaria de dizer que essa história foi baseada em outro livro do wattpad (Casamento Arranjado). Esse livro é muito bom, tanto que fiz minha própria versão. * gostaria de deixar bem claro que essa história contém muitos gatilhos.* [R...