CAPÍTULO QUARTOZE

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*Ouçam a música, pois Clair de lune deixa tudo mais neutro e feliz.*

George.

As ideias loucas, que porra é que ela quer me pedir assim do nada? Com certeza é algo nada a ver, Alice tem ideia doida na cabeça, igualzinha a mãe dela, muda nada.

Meu dia foi suave, tive que ver se tinha trabalho do colégio pra fazer, Alice, Ítalo e Jeferson me falaram que tinha, então tive que fazer essa porra, logo depois eu fui pra boca fazer meu trabalho. Mais tarde vim pra casa e dormir. Nem tive mais papo com Alice, a mina nem falou mais nada comigo, tô mó curioso pra saber o que ela quer falar comigo.

Já estava me arrumando pra ir ao colégio, tô cansadão, quero fazer nada. Coloco o capacete na cabeça e monto na moto indo pra casa de Alice. Desço da moto e bati no portão. Logo é aberto por Luna.

— Ah, oi. – ela sorrir.

— Oi, Alice tá pronta? – perguntei tirando o capacete.

— Está se arrumando, pode entrar, eu estou de saída com Lorenzo. Preciso levar essa criança a escola e preciso ir para o trabalho com sua mãe.

Luna vai até seu carro e abre o portão automático, o portão se fecha e eu entro indo para o quarto de Alice. Dei duas batidas e ouvir ela dizer:

— Tá aberta.

Abrir a porta e ela estava arrumando a mochila, me olhou e sorriu.

— Oi. – falei me sentando na cama.

— Oi, bom dia. – se aproximou beijando o meu rosto. – Só falto terminar de arrumar a mochila.

— De boa, eu espero. – me levantei indo para o seu banheiro e me olhei no espelho arrumando meu cabelo. – Aí, o que é que tu quer me falar mermo?

— A-ah, isso eu vou falar depois, agora não.

— Ué, por quê? Fala agora, cara. – voltei para o seu quarto e me deitei na cama lhe olhando.

Alice me encara séria e se aproxima de mim, se inclina perto do meu rosto e diz próximo a minha boca:

— Depois... – sussurrou.

Levanto um pouco o rosto para beijar sua boca, mas ela se afasta no mesmo segundo, jogo a cabeça para trás rindo e digo:

— Qual é, desde quando tu começou a me provocar?

— Desde hoje. – ela olha para o nada. – Ou já faz tempo, eu ainda não sei.

— Pô, vem cá. – tento pegar em sua mão, porém a mesma sai do quarto. – Porra.

Me levanto e vou indo atrás dela.

— Por que tu complica tudo? – perguntei.

— Não tô complicando, só quero ir para escola.

— Beleza, pô. Tá certinha tu.

Quando saímos de sua casa, montamos na moto e seguimos para o colégio. Pablo e Vanessa já tinham ido a um tempinho já que vão apresentar um seminário. Chegando no colégio, fomos para a sala.

Não sei nem o que tá acontecendo comigo e Alice, preciso fazer alguma coisa. Talvez eu dê o primeiro passo, ou ela deveria fazer isso, né? Cê louco.

— E aí. – Ítalo diz se sentando na cadeira.

— E aí, posso bater um papo contigo? – perguntei.

— Pode, cara.

— Já, já volto. – olhei para Alice falando.

— Tá, tudo bem. – ela foi se sentar ao lado de Jeferson conversando.

FILHOS DO MORRO (GDDM 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora