Chanyeol jamais deixaria de achar Baekhyun fofinho

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Bem, depois do primeiro beijo, veio o segundo, o terceiro, o quarto...

Quando não tinha ninguém olhando, Baekhyun ia lá e tascava um beijo em Chanyeol, ou o contrário. Era praticamente impossível para o menor não se entregar, todo derretido com os beijinhos carinhosos que Chanyeol lhe dava, muito menos conseguia evitar seu corpo de ferver em desejo quando eles acabavam ficando empolgados demais, beijando-se longamente, até ficarem com os lábios inchados e a respiração ofegante.

Aos poucos, o Park deixava de lado a louca ideia de que era errado amar Baekhyun, pois quanto mais se entregava ao menor, mais percebia que errado foi passar tanto tempo sem provar daquela boca deliciosa.

Eles ainda dormiam juntos, o que ocasionava algumas situações constrangedoras com o decorrer dos dias, como, por exemplo, no meio de uma pegação durante a noite, o Byun se virava na cama, sentando sobre o membro teso de Chanyeol e gemendo bem baixinho rente os lábios inchados do maior.

O Park precisou rezar muito naquele momento para poder afastar aquele pecado em forma de pessoa de si, e acalmar os toques aos poucos, até que estivessem em um aconchego gostoso novamente.

Não que ele não quisesse isso, Chanyeol queria, e muito, mas ainda achava cedo demais.

Eles sequer estavam namorando ainda.

Sempre foi muito certinho com seus relacionamentos, e queria pedir Baekhyun em namoro, mostrar que o desejava de todas as formas, não apenas seus beijos. Mesmo que o Byun não estivesse nem um pouco interessado nisso.

Quer dizer, ele também queria ter mais do que uns amassos com o mais velho, mas não se importava em ir com calma, se conseguisse roubar um beijo dele, e isso estava acontecendo com muita frequência graças a Jeová, então Baekhyun não se importaria com rótulos ainda.

Por isso, Chanyeol precisava se manter forte, era bem difícil resistir quando Baekhyun chegava todo sério, beijando-o daquele jeito que tinha vontade de ficar de quatro por ele, ou para ele também, tanto faz. Muito menos quando o menor baixava a guarda e gemia bem baixinho e manhoso o seu nome quando o acariciava de forma mais íntima.

Essa, definitivamente, era a perdição de Chanyeol.

No geral, estava bem fodido, mesmo que não estivesse, de fato, fodendo.

Queria ir com calma, um passo de cada vez, conhecendo mais daquele novo relacionamento que começava com o mais novo, mas tudo em Baekhyun lhe despertava desejo, carinho, vontade.

Paixão.

E no fim, Chanyeol precisava admitir, era só um trouxão caidinho por Byun Baekhyun.

— Hm, Baekkie... — Chanyeol tentava se controlar quando o menor descia em beijinhos suaves por seu pescoço, mordiscando a orelha e arrancando um gemidinho do Park. — Acho que...

— Ah, Chan, deixa de ser chato.

Baekhyun estava sentado no colo do maior, ambos no sofá da sala, já que não havia ninguém em casa. Era uma sexta-feira à noite e todos tinham compromisso, mas o — quase — casal decidiu ficar e aproveitar o momento raro de privacidade.

— Acho só que...

— Quê?

— Estamos indo muito rápido. — ele suspirou, jogando a cabeça no encosto do sofá e fechando os olhos, pois ver o menor o encarando com aquele brilho no olhar, os lábios inchados e o rosto ruborizado de tesão...

Bem, Chanyeol não é de ferro, mas a imagem fazia algo ficar duro entre suas pernas.

— Já estamos há semanas nessa enrolação. — disse com um bico manhoso, e em momentos como aquele, o Park se lembrava da diferença entre os dois.

Não me chame de fofinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora