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Hyejoo sempre foi cercada pela dança desde pequena. Sua mãe era professora e dona de uma escolinha de balé em seu bairro, durante sua infância esteve presente em todas as aulas, sabia os passos de cor, ou pelo menos achava que sabia. Todos os momentos naquele local eram esplêndidos.

Aos quatro anos ganhou sua primeira sapatilha, ela nem imaginava que sua fiel companheira ao longo dos anos de aparência tão delicada, pudesse ser tão dolorosa. No decorrer dos tempos, sua paixão pela dança crescia cada vez mais, ali era seu porto seguro, onde poderia depositar suas frustrações, angústias e até mesmo sua felicidade. Era sua arte, sua maneira de se expressar.

Mesmo estando em sua academia de dança dos sonhos, toda quinta-feira, às 15:00, treinava em uma das salas da escolinha de sua mãe, como de costume. Aquele lugar lhe dava uma sensação de lar tão enorme que nem sua casa a proporcionava esse sentimento.

A garota se entregava de um jeito tão apaixonado a dança, como um pintor fascinado por sua musa, um astrônomo empenhado a estudar o universo sideral. Seus movimentos leves e precisos, contavam história, não eram simplesmente passos, não era simplesmente uma música tocando ao fundo. Tudo era milimetricamente planejado, era entrega, paixão e euforia, que queimam no peito da garota e se alastram por toda a plateia, levando cada um em sua experiência particular, a dança traz o mais puro sentimento à tona, torna qualquer um que se permitir, sensível ao toque e a exploração de novos sentidos, os pelos se arrepiam, as notas musicais emanadas pelo piano tocam a pele como se pudessem saber toda a sua história por detrás da epiderme.

Então sim, para Son Hyejoo aquilo era muito mais que simplesmente um hobby ou uma profissão, era um sonho se concretizando, vitalidade sendo reposta pelo movimento dos pés.

Do lado de fora da sala, ela nem sonhava que sua fã número estava ali, na ponta dos pés, observando atentamente cada passo feito por detrás do vidro da porta. Chaewon era apaixonada em como os movimentos tão bem articulados lhe traziam tanta emoção, uma sensação tão boa quanto andar de bicicleta em um parque durante uma tarde ensolarada e tomar sorvete.

Park Chaewon considerava a bailarina sua supernova, causando uma explosão brilhante dentro de si a cada rodopio. Depois de longos minutos espionado a outra, escutou chamarem seu nome, se virou vendo uma pequena garotinha puxar a barra de sua saia.

— Vamos, Chae. Você ainda precisa me comprar os doces que prometeu. — Sua irmã de apenas seis anos lhe intimou falando um pouco alto, sem perceber.

— Shh! Tudo bem, não fale tão alto. Já estamos indo. — Disse pegando a mochila da menor.

— Espiando a Tia Hye de novo, Chae? Mamãe já disse que é feio espiar os outros.

— Okay, eu já entendi.

As duas deram as mãos e deixaram o local.

Bom, eu tive inspiração hoje e resolvi começar essa fic nova. Se gostarem, comentem e votem. Até a próxima att!!!!💞

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2018 ⏰

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Ballerine, oliwon. Onde histórias criam vida. Descubra agora