Ela no céu com Dinamites

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Olhos de caleidoscópio,
Boca nevasca
Jaz aquele que corrompeu sua
fé,
Um corpo que em todos os Estados, todos os grandes poetas caíram, pois há um toque de Vênus, mas em aquário,
Deusa marítima

Boatos milenares, de que ela travou batalhas contra Atenas,
Que intimidada, mandou mil homens para mata-la
E mil homens voltaram como quem tivesse encontrado a paz nas cochas, no cheiro, nos olhos

Na forma que mesmo em um milésimo de contato, guerreiros medievais, trovadores , homens mortais, sentiam se Zeus - Hades -

Boatos que nem medusa petrificava tantos homens ao olhar, nem Maria lhes davam tanta fé, nem Cleópatra tinha seu corpo, seus olhos

Livros de história, traze-na como mantra de soldados de guerra, uma mera lembrança de seu corpo, traziam-los força para desbravar, engolir granadas de mão, abraçar um intimo adeus bombas atômicas,

E aí de quem, no futuro, se coloque em face dela, e desprevenido,
Sinta à além do humano

Por amor, a Mulher com olhos de caleidoscópio

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