My Sweet Ghost | Xiumin

✖️ Capítulo 11 ✖️

Passei o resto da tarde no quarto a tentar distrair-me a estudar mas não resultou muito. Aquilo que tinha acontecido com o Connor.

Estava confusa. Quando achava que já me tinha decidido, vieram mais dúvidas e fiquei mais confusa ainda. Só me apetecia enfiar dentro dos meus cobertores e nunca mais de lá sair.

Estava na cozinha com o meu pai e estávamos a fazer o jantar.

— Como é que correram as aulas está semana?

— Bem. É estranho perguntares-me isso num sábado.

— Eu sei o que queres dizer com isso. Eu sei que tenho trabalhado muito mas tenho que aceitar sempre já que estou no início. Não posso me dar ao luxo de rejeitar turnos.

— Eu sei. Mas eu desculpo. Desde que esteja contigo pelo menos dois dias por semana. O que não aconteceu.

— Eu sei. Mas foi só o primeiro mês. Agora vou estar mais leve.

— Ainda bem.

Estávamos a fazer frango frito com batatas no forno. Um dos meus pratos preferidos. Ele ficou com fome e foi ao frigorífico. Mas olhou lá para dentro e logo virou o olhar para mim.

— Tu comeste o último iogurte que estava no frigorífico?

Olhei para ele e percebi que ele estava a falar dos iogurtes DELE.

Aqueles que ele nunca me tinha deixado comer.

Olhei para a sala e estava lá o Xiumin deitado no sofá. E pela cara dele... era óbvio que tinha sido ele.

— Não.

— Então mas...

— Deves ter comido mas não te lembras.

— Deve ter sido.

Ele abanou a cabeça e voltou a fechar o frigorífico. Olhei novamente para o Xiumin que estava a rir. De nervoso. Eu também me ri. Voltei então a atenção para o cozinhado.

3 horas depois.

Estava no meu computador a jogar um pouco de FIFA. Eu adoro este jogo. Adoro mesmo futebol.

Mas sou interrompida por alguém a bater à porta.

— Pode entrar.

A porta abriu-se e o Xiumin entrou. Sentou-se do meu lado na cama. Estava com uma cara preocupada. E eu sabia porquê. E já sabia no que ele ia falar.

— Como correu a conversa com o Connor?

— Estiveste a ouvir tudo. Porque é que perguntas?

— Desculpa... estava demasiado curioso.

— Não faz mal. Eu confio em ti.

— Eu até esperava que confiasses mais. Mas eu sei que não nos conhecemos há muito tempo.

— Sim... eu confio em ti. Mas há coisas que são demasiado pessoais. E não consigo falar sobre isso ainda.

— Eu sei. Eu respeito isso. Mas queria saber... se já decidiste alguma coisa sobre vocês os dois.

— Ainda não... eu acho. O que é que achas?

— O que eu acho do quê?

— O que achas daquilo que ele disse? Achas que ele foi sincero?

— Tu é que deves decidir isso. Não eu.

— Por favor. Diz-me. Eu preciso de saber. Estou confusa.

— O que importa é aquilo que tu sentes. Mas... eu acho que ele estava mesmo a ser sincero. Eu senti que ele gosta mesmo de ti. Aproveita.

— Obrigada. Isso vai ajudar-me muito.

— De nada. Até amanhã.

Ele sorriu para mim e eu retribui.

— Só mais uma coisa.

— O quê?

— É mesmo melhor que não voltes a comer os iogurtes do meu pai. Acredita, eu já fiz isso e não correu nada bem.

Rimos os dois, ele saiu então do meu quarto e eu deitei-me na cama. A pensar. No meio de tantos pensamentos, adormeci.

Mas acho que no meio daqueles pensamentos todos, tinha tomado uma decisão.

Dia seguinte.

Acordei mais cedo do que alguma vez tinha acordado. Estava tão ansiosa. Queria mesmo resolver as coisas de uma vez por todas.

Esfreguei os olhos, bocejei e no meu telemóvel.

Chamada

— Sim? Connor?

— Alex? És mesmo tu? Estava tão ansioso que me ligasses.

— Eu também estava ansiosa para poder falar contigo.

— Então mas... já pensaste na nossa conversa?

— Já.

— E já tomaste uma decisão?

— Também.

— E então? Como é que ficamos?

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

N/A: Desculpem. A sério. Eu sei que o capítulo é pequeníssimo. Mas não deu para mais. Estou quase a entrar em época de testes e não tive muito tempo nem cabeça para um capítulo maior. Só escrevi este mesmo para não vos deixar sem nada. Desculpem. Prometo que vos vou compensar no próximo capítulo. Beijinhos.