Parte 2

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Já era pouco mais de três da manhã quando Claus e Kathleen saíram de Towny City em direção a Pedersen Fue, cidade onde ficava o aeroporto estadual, possível localização dos suspeitos que eles procuravam, mas ambos estavam cansados demais para fica...

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Já era pouco mais de três da manhã quando Claus e Kathleen saíram de Towny City em direção a Pedersen Fue, cidade onde ficava o aeroporto estadual, possível localização dos suspeitos que eles procuravam, mas ambos estavam cansados demais para ficarem atentos a viagem inteira. Alguém iria acabar dormindo, afinal. E cá entre nós, sabemos quem foi.

Antes de Kathleen dormir, Claus ainda tentou conversar um pouco e fazer algumas perguntas sobre ela, mas quando finalmente criou coragem ela já tinha apagado. E então ele ficou pensando em como as coisas nunca davam certo para ele e também nas dores que já sentiu, no seu passado, quando perdeu a esposa e a filha. Talvez nessa hora ele percebera que tudo o que fazia era apenas uma tentativa de conseguir um pouco da atenção de sua parceira.

— Opa, acho que cochilei! — Kathleen disse com um sorriso desconcertado assim que abriu os olhos e Claus sorriu de sua fala, aliás, já era manhã. — Onde a gente está?

— É, bom dia pra você também! — Ele brincou e ela sorriu. — Faltam 40 quilômetros.

— Nossa, dormi tanto assim? — Kathleen se impressionou consigo mesma enquanto arrumava o cabelo.

— Nessa brincadeira já são 6:18.

Kathleen ergueu as sobrancelhas rapidamente. Ela não iria rebater, aliás, precisava mesmo daquele sono.

— Mas ainda falta bastante... Mike mandou mais alguma informação? Onde eles estão agora?

— O carro estava em um hotel próximo ao aeroporto. Provavelmente não tinham voos para ontem de madrugada. Para a nossa felicidade! — Acrescentou. — Mike ficou de mandar mais informações quando tivesse.

Kathleen assentiu com a cabeça. Ela já estava pensando em um plano para pegá-los.

— Vamos abordá-los no hotel? — Ela perguntou.

— É o que estou querendo. — Respondeu, mas Kathleen negou com a cabeça.

— Muito movimento. Vamos esperar que eles saiam. Os pegamos na estrada. — Ela discordou. Mas era normal. Nem sempre os planos de ação eram 100% aceitos pelos parceiros.

— Mas já dei ordem para a equipe agir mesmo que não cheguemos a tempo. — Justificou-se.

— Na frente de todas aquelas pessoas?! — Kathleen alterou a voz. Estava demorando mesmo, na verdade. — Claus, não... É perigoso!

Claus apertou os lábios. Naquele momento ele não soube bem qual seria a decisão realmente correta, mas tratou logo de defender sua teoria.

— Eu sei, mas também é perigoso deixá-los perto das pessoas até que saiam e possamos pegá-los. Podem fazer mais vítimas!

— É... — Kathleen pensou um pouco. — Verdade. — Talvez ambos estivessem nervosos ou ansiosos demais para identificar qual era o melhor plano.

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