Marriage

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(...)

(7 anos depois)

(...)

Leigh POV

Amor.

Afinal, o que é o amor?

Amor entre um casal, ou entre pais e filhos, ou entre um animal de estimação e seu dono, ou entre pessoas que apenas querem o bem, uma à outra.

Amor que surge do nada, entre duas pessoas, que acabaram de se conhecer.

Duas pessoas que tiveram o caminho cruzado, por acaso, em uma noite de curtição na balada, à sete anos atrás.

E que, hoje em dia, vivem esse amor, tão intensamente e profundamente, que não conseguem mais se imaginar vivendo, uma sem a outra...

Como se fossem, verdadeiras, almas gêmeas.

Então, acho que não existe resposta, pra essa minha pergunta;

"O que é o amor?"

Porque o amor não é uma coisa só.

Ele é tudo.

E ela...

Ela é tudo pra mim, também.

Perrie's POV

Amor.

O amor à primeira vista, é possível?

Porque eu ouso dizer que sim, que eu a amei desde o primeiro olhar.

E foi algo tão inexplicável e tão forte, que é impossível pra mim, dizer que aquilo não era amor.

Aquele amor por ela me movia, me transformava, me dava um sentido pra existir, dia após dia, e todos os dias, mesmo sem que estivéssemos namorando, ainda.

E hoje, após cinco anos de namoro, e dois anos de noivado com ela, esse amor nos trouxe pra uma nova fase...

A fase da realização de um sonho antigo, para nós duas:

O nosso casamento.

xxPOVxx

A cerimônia de casamento seria mais íntima, e para poucas pessoas. Realizada na cidadezinha onde Perrie morava, mesmo. Num lindo campo verde, com a grama baixa e repleto de árvores em volta, bem ao lado do terreno, da fazenda de seus pais.

Leigh e Perrie quiseram se casar ali, porque aquele lugar tinha um significado maior para elas duas, do que uma igreja.

Era o lugar onde elas tinha compartilhado vários e vários momentos de suas vidas, juntas. Pois ficavam sempre deitadas naquela grama, namorando, rindo. Ou sentadas ali, com Perrie tocando violão e cantando pra Leigh. Ou então, de pé abraçadas, contando estrelas no céu, fazendo planos pro futuro, e brincando muito de pique pega, uma com a outra. Eram tantos momentos, e tantas lembranças boas naquele lugar, que elas nem sequer tiveram duvidas, ao escolhe-lo como o local perfeito, pra realização da cerimônia.

Era uma tarde de domingo, e estava um clima super agradável ali. Um sol entre poucas nuvens, não muito quente, e uma brisa do vento, fresquinha, marcando o fim da primavera, e o começo do verão, naquela época do ano.

A decoração do lugar estava linda, com várias cadeiras brancas alinhadas em fileiras, uma atrás da outra. 50 no total: 25 de cada lado, esquerdo e direito.

Lá na frente, e um pouco afastado das cadeiras, tinha um pequeno altar para casamentos, na cor branca também, e em volta dele, haviam diversos suportes, cheios de flores brancas: rosas, margaridas, copos-de-leites, e orquídeas. No caminho para o altar, haviam duas linhas bem grandes no chão, envoltas de pequenas flores de ipê brancas, demarcando o local por onde as noivas iriam passar, e também separando as cadeiras enfileiradas, em lado direito e esquerdo.

STAY (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora