Capítulo III - Príncipe Ian

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AVISO: GATILHO -(estupro)

― Que? ― Olhei para o advogado.

Isso mesmo? Eu estava contra a força inevitável de um destino que não me pertencia, e agora estava mais próximo de matar os meus sonhos. 

― Mas para que isso tudo? O contrato diz que deve ser convidado os reinos vizinhos para o casamento, então creio que isso não bate com o que os  senhores desejam. ― Wallacy falou sabiamente.

― Nós já re-vemos as cláusulas, e de fato, se um dos filhos estiver com uma idade um pouco maior que a do seu pretendente a condição que seja necessário testemunhas de outros reinos é anulada. ― Esclareceu o advogado.

― Se já está tudo acertado, acho bom vocês jantarem e irem para a cama de vocês para se deleitarem em suas última noite em camas separadas― falou o Comandante rindo.

― Sua víbora peçonhenta, o que está querendo fazer? ― perguntei ao comandante.

― Eu só quero o bem dos atuais noivos

―Sei muito bem o que você quer é o reino. O poder te seduz tanto quanto as águias ficam atraídas por coisas que reluzem.

― Quanto veneno para quem vai ser casar.

― Isso não tira o meu poder.

― Claro, mas quero que saiba, em quanto vossa majestade estiver fora do poder, eu assumirei e estarei bem perto para escutar seu gemidos, quando meu filho enfiar o pau dele em você e você gemer de dor.

― Desgraçado.

― Relaxa até eu tenho meus segredinhos. E um deles é que Wallacy tem Obligas Face, e acredite isso vai ser muito divertido.

― O que é isso?

― Relaxa, você vai saber― disse ele ao se afastar de mim, gargalhando.
 
Wallacy me encarou mim, e em seguida saiu para o outro lado do castelo.

Obviamente fui atrás de ele, pois estava querendo saber o que eu iria enfrentar.

―Ei, ei ― gritei dos corredores.

Foi quando percebi que ele parou na sala de convidados, e olhou para mim. Acelerei em sua direção, e vi o porquê ele tinha parado. A sala estava cheia de pessoas, tais como advogados e líderes de grandes fábricas e moinhos.

― Príncipe Ian chegou! Aplausos para o novo casal da Escócia.

Eu o encarei e ele veio para perto de mim. Não chegou perto o suficiente, mas se aproximou o suficiente para que ficasse alerta. Pensei que poderia ser a doença que o Comandante tinha me falado.

― Você tinha que ter ficado lá.― ele sussurrou para os convidados não escutarem.

― Hum, tem algo para me dizer? ― respondi com outra pergunta.

― Claro, mas isso é coisa para depois que casarmos.

― Tenho que saber agora. Não posso ficar perto de você antes de saber o que é que seu pai falou.

― Senhores, se beijem― o advogado passou por trás de nós dois e ordenou. ― Está nas regras.

― Não posso beijar ele sem saber que tipo de doença é essa. Se é grave ou não. ― Comuniquei para o advogado.

― Acho melhor não se preocuparem com isso, pois é com a doença ou é a forca. Creio que vocês ainda tem tempo de escolher.

Droga, odiava aquela pressão. Foi quando peguei as mãos de Wallacy e fiquei na ponta dos pés. Ele era muito maior do que eu me lembrava. Se curvou e me beijou.

Destinado a um escocês militar (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora