Sam

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Tenho corrido com tudo pro desfile ser perfeito.
Vai ser bem grande esse evento pois até a terá matéria na televisão, claro que vou ter que usar minha ONG como sendo a autora de tudo.

Quanto a isso não me preocupo pois não é a primeira vez que isso acontece, faço com amor pois minhas crianças e jovens merecem.

Diego tem estado mais estranho do que o costume, havia desaparecido dois dias sem nenhum sinal de vida e quando apareceu tem andado nervoso e um simples olhar meu já o deixa violento.

Por isso procuro chegar só a noite onde nem janto, tomo meu banho e caio desmaiada em minha cama,ou seja, quando não tenho que o satisfazer.

E vai por mim,essa é a pior parte.
Já não sei o que é um orgasmo a muito tempo.
Carinho e carícias íntimas? Nem sei mais como se faz ou se recebe.

Sempre quando ele vai me machuca não só minha carne quanto minha alma.
Me sinto humilhada, esgotada e num beco sem saída.

Em todas as vezes fecho meus olhos e espero o final de seu ápice o que demora pra caramba pois o mesmo me acusa se ser frígida e ele mesmo ter que fazer tudo.

Suas palavras me deixão sem chão e ao mesmo tempo acho que realmente ele tem razão.

Como já é costume chego em casa e ele já está na cama só se cueca.
Suspiro e tanto passar sem que começamos uma briga.

Vou direto pro banheiro e ponho a banheira pra encher.
Me dispo e faço um cock no cabelo.
Assim que entro sinto meus músculos relaxarem na mesma hora.

Fecho meus olhos e me permito pensar em alguém me satisfazendo,sabe com tudo que uma mulher tem direito.

Passo minhas mãos pelos meus seios e vou descendo, a cada toque meu é como se fosse uma mão máscula me tratando.

Suspiro de de leite.

Quando estou quase chegando em minha intimidade ouso uma voz irritada do lado se fora.

Diego:__Porra Samantha desmaio ?

Abro meus olhos ainda atordoada, não acredito que eu ai me masturbar.

Bufo e resolvo saí antes que ele o faça.

Pego meu roupão e saio com meu semblante caído.
Vou direto pro closet e pego um pijama se seda.

Solto meu cabelo e penteio.
Faço só isso,não posso por nenhum hidratante pra dormir pois o mesmo proibiu dizendo que enjôo dessas merdas.

Saio e caminho em passos lentos até a cama.
Arrumo meu travesseiro sem olhar pra sua cara.

Me deito e apago o abaju,me viro e torço pra que pelo menos hoje ele não me procure.

Acho que dá certo pois não sento ou ouço nada.
O sono começa a me dominar, quando o que mais temia acontece.

Meu SalvadorOnde histórias criam vida. Descubra agora