Acordo, olho para o relógio localizado acima da cabeceira da cama. São 2:59h da madrugada.
Desço as escadas, abro a geladeira, meus olhos piscam e meu rosto recua, me recomponho, bebo um copo de água, fecho a geladeira.
Escuto um barulho fora da casa, me aproximo da janela da sala, abro a cortina, não há nada. Me viro, vejo um vulto, subo as escadas, volto ao meu quarto, luzes acesas, me dirijo ao interruptor, desligo a luz, uma faca entra em minhas costas, sinto uma dor insuportável.
Fico estendido no chão sujo com meu líquido que sai de minhas veias, uma mulher se aproxima, aprecio seu belo rosto enquanto ela me limpa, fecho meus olhos, ela me veste com meu melhor terno, meu sangue se esvai, ela me ensaca, meu coração não vai, ela me beija na testa, minha alma sai, ela me joga no rio, meu amor não cai...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apenas crônicas sem nenhuma razão
RandomTodas as crônicas deste livro são criações minhas sem um propósito em suas origens...