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Queria abrir o capítulo de hoje agradecendo a cada uma de vocês que me prestigiou no dia de hoje baixando Milionário Perfeito, seja comprando ou pelo Kindle Unlimited.
Gratidão meninas! Vocês não sabem como é importante para mim esse reconhecimento de vocês, baixar o livro mesmo quem já leu é muito amor, e isso me ajuda muito. Obrigada novamente. Avaliem também lá amazon, serei grata!
Beijoss Julia Mendez.
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Théo
Quando achei que minha vida tinha finalmente ganhado uma razão para ser vivida com responsabilidade, com um propósito para um futuro perfeito ao lado de quem eu amava e cuidando da empresa da minha família, eis que me vem o passado novamente atropelando tudo e varrendo tudo na minha como um tsunami chamado Cecilia.
Minha cabeça estava em parafusos, Sara implorava me pedindo para ficar e tudo que vinha na minha mente era voar e acelerar muito, então sem pensa duas vezes, e querendo fazer tudo aquilo parar e tentando ultrapassar a barreira da realidade, acelerei minha moto e sai feito um louco pelas ruas de Londres em cima da minha moto. Era apaixonado por velocidade e aquele era sem dúvida nenhuma o melhor momento para sentir o vento me tocar com fúria. Acelerei e sai cortando entre os carros nas avenidas parando apenas nos sinais, fui rumo a uma rodovia deserta e lá pude fazer o motor roncar há uma velocidade que me mataria se uma simples pedra cruzasse meu caminho. A voz de Cecilia não saia de minha mente, e meu ódio por Leonardo corria em minhas veias de uma tal forma que seria capaz de matá-lo se aparecesse em minha frente. Não podia e não deixaria aqueles dois acabarem com minha felicidade colocando a mulher que amo atrás das grades, eu pensava, mas não conseguia achar uma forma para mudar o que estava acontecendo, definitivamente a única opção seria dar a eles o que queriam, a Presidência da Alpha, e se fosse para projetar Sara eu daria até minha vida se fosse preciso. As árvores passavam como espectros em minha visão, um ou outro farol cruzava minha frente clareando meus pensamentos, e em todos eles a única escolha a ser feita era Sara, nada no mundo tinha mais valor que aquela mulher para mim. Consegui fazer o tempo parar, mas meus pensamentos não paravam, e assim percebi o quanto havia sido rude com Sara e resolvi voltar para casa.
Quando entrei na garagem meu celular vibrou em meu bolso, e achando ser Sara, retirei o capacete de minha cabeça e atendi com urgência para dizer a ela que já estava em casa.
— Amor eu já cheguei, não precisa mais se preocupar.
— Ownn, que bonitinho! Lembra quando me chamava de amor? — não era a voz de Sara, e sim do fantasma da Cecilia, então fui logo questionando:
— O que quer agora, Cecilia? — vociferei.
— Calma! Só estou ligando para dizer novamente que se a Sara se meter nessa história, ela e o seu irmão vão para a cadeia, e de quebra ainda coloco você junto com eles, visto que você ajudou sua mulherzinha dar fim a arma do crime.
