A primeira palavra

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[...]

- Hey! Baby Johnatan! Que estás a fazer? - Pergunta a rainha ao ver o mesmo a tentar andar na sala.

- Pi...

- Oh Deus! Ele vai falar a sua primeira palavra! ROBERT VEM AQUI!!!

Robert furioso com a informalidade da rainha foi até ela. Ele era alguém que exigia ser respeitado pelo seu nome perante todos. Por ser um soberano poderoso.

- Ele está prestes a falar a sua primeira palavra!

O rei sorriu levemente. Todos encararam o pequeno nobre.

- Pi-Pi...ano. Piano!

Os olhos do pequeno John brilhavam como as constelações. Olhou para o enorme instrumento preto e antigo situado no centro da enorme sala. Com a sua cauda aberta e com uma partitura posicionada deu a elegância e mistério que não poderia faltar naquele cómodo.

Ele olhou para a sala com uma lareira, uma bela carpete com tons de vermelho, um sofá elegante e vermelho com algumas misturas de dourado, cortinas bege, uma série de quadros de retratos e uma bela escultura de gesso de um leão um tanto assustador.

Mas mesmo com a presença de todos esses objetos ele só conseguia ver destacamente o piano.

Ele tentou se levantar e ir até lá mas acabou por cair e desatou a chorar.

- P-piano?! Essa foi a sua primeira palavra?! Não posso acreditar nisso. - Diz Robert um tanto quanto ciumento.

- Ugh... Não podemos fazer nada... Já vi que vai ser igual ao avô quando maior.

- Espero que não.

A rainha levantou o bebê e colocou-o no banco do piano. O menor bateu nas teclas com alguma gentileza.

  John abriu um sorriso largo magnífico.

E foi assim que surgiu a sua primeira paixão. A música.

[...]

Tempos se passaram e ele foi ficando maior e se apaixonando cada vez mais pela música.

(No quarto do rei)

- Eu não concordo muito... Sempre quis ter um filho que lutasse e não que tocasse música. Patético. O que todos vão pensar. Eu só queria um filho guerreiro entende?

- Eu entendo meu amor mas... O que pretende fazer? Ele nasceu assim...

- Isso é sua culpa. Você influenciou ele a fazê-lo! No primeiro dia que ele falou piano...

- Mas...

- Tch, deixa para lá. Isso não vai durar muito.

O rei retirou-se e John entrou.

- Mãe?

-John! Diga meu anjo.

- Eu aprendi a tocar com partitura!

- Oh... Boa meu anjo.

- Mãe, porque o pai passou e nem falou sequer comigo?

- Oh, nada. Apenas coisas sobre o reino. - Margaret sorriu.

- Mãe! Posso ir a floresta?!

- Está louco? Não não e não! É perigoso lá!

- Mas mãe, eu já tenho catorze anos!

- Nas sempre será o meu pequeno John.

- Mãe... Porquê nunca me deixa ir a floresta... ?

Margaret engoliu seco.

- Existem bruxas lá.

- O que elas fazem?

- Levam as pessoas a morte, jogam pragas, fazem feitiços...

John olha imprecionado.

- E-elas realmente são cruéis!

- Por isso não vá até lá!

O pequeno entristeceu e foi até o quarto. Se jogou na cama e começou a pensar... Ele queria tanto conhecer fora do castelo... O povo, as pessoas... Ele olhou pela janela.

Quando anoiteceu tentou sair do castelo discretamente.

xx- Pequena majestade o que faz aqui?

- Argh. - se assusta com a voz do guarda. - Ei! Eu já não sou tão pequeno assim... - Diz tímido.

- Recebi ordens de não deixar que vossa majestade escape.

- Não me trate assim... Eu ainda sou criança... Aliás adolescente...

- Me desculpe.

John desiste e vai para a sala. Começa a compor uma música aleatória... Escrevendo a letra e depois adaptando a uma música.

O reino adormece e John dorme com a cabeça posicionada em cima das teclas da primeira escala do grande instrumento.


Amanhece.

A família real acorda e o povo já havia começado a trabalhar. E assim foi mais um dia se passando. Como um outro qualquer. A mesma rotina.

Com o passar do tempo Robert ensinou John a lutar com espada, e deixou que John saísse um pouco do castelo para que mudasse de ambiente. John se sentia mais feliz com o passar dos dias.

Por enquanto não precisava de se preocupar com nada de importante.

Por vezes costumava ver seu pai no escritório lendo e relendo papéis e mais papéis.

O que viria pela frente?

Robert parecia tão concentrado e preocupado ao mesmo tempo. Queria perguntar o que estava acontecendo mas tinha medo de atrapalhar. Vida de adulto não parecia nada fácil.

John era muito tímido até mesmo com seus familiares isso o tornava fofo.

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Pessoal me desculpem a demora para postar. Aqui em Portugal está começando a escola e estou um pouco confusa e preocupada com k regresso às aulas.
Peço que me entendam ❤️ Beijos!

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Um conto de fadas reversoOnde histórias criam vida. Descubra agora