_Meu pai faleceu misteriosamente há três dias e não sabemos como nem quem o matou. Seu corpo foi encontrado perto de um penhasco próximo a nossa casa. Estava viajando quando tudo aconteceu e vim o mais rápido que pude.
_Então, ele poderia ter sido jogado do penhasco ou até mesmo ter se suicidado, a senhora concorda?
_Sim, Sr. Silas, mas acho que foi um assassinato! Papai não teria motivos para se suicidar.
_Amanhã estarei na casa da senhora para iniciarmos as investigações Sra. Isis.
O terreno era enorme com uma linda mansão. Silas olhava para tudo, reparando dos enormes a mínimos detalhes. Chegando à porta de casa, pisei em algo e quase me machuquei.
_O que é isto?
_Parece ser uma estaca de madeira com arame! Pode ter sido usada para fazer uma armadilha.
Entramos e nos encontramos com Frederico, o nosso mordomo. Ele é nosso mordomo desde que eu nasci. Eu e Léon, filho de Frederico, somos amigos de infância. Brincávamos, corríamos o dia inteiro.
Já fomos namorados na adolescência. Léon escrevia várias cartinhas para mim, mas escondido de papai, pois ele nunca aceitaria nosso namoro. Quando levei Silas para conhecer meu quarto ele acabou encontrando as cartas que Léon me enviava. Contei tudo para ele, dos nossos namoros escondidos até o dia em que papai nos encontrou juntos. Deste dia em diante Frederico mandou Léon para outra cidade e nunca mais eu o vi.
_Já é tarde! Amanhã bem cedo vamos ao penhasco para ver se encontramos algo que nos leve ao criminoso ou criminosa.
Acordamos bem cedo e quando estávamos saindo de casa nos encontramos com Léon. Estava assustado, e se assustou ainda mais quando viu Silas.
_Oi Iris, como vai?
_Estou bem. Triste mas está bem. Este é Silas, o detetive que contratei para investigar o assassinato de meu pai.
_Olá Silas. Não sabia que havia contratado um detetive!
_Decidi há pouco tempo. Estamos indo ao penhasco onde papai poderia ter morrido. Você vem conosco?
_Não! É que tenho que consertar o carro ali atrás.
Silas olhava nos detalhes de tudo. Fomos devagar para não perdermos nenhum detalhe.
_Olha, são botas.
_Sim Iris! E estão carregadas de barro. Parece que alguém tentou escondê-las aqui.
Um par de botas em um penhasco? Só podem ter sido deixadas pelo assassino na tentativa de não deixar pistas. Subimos o mais alto possível. Já estávamos cansados e decidimos então voltar e quando estávamos terminando de descer encontramos outra pista:
_Um batom vermelho!
_Este é o batom preferido da tia Agnes.
_Você pode me levar para conhecê-la?
_Claro, vamos agora mesmo!
Entramos em casa e procuramos tia Agnes, mas não a encontrávamos em lugar algum.
_Talvez ela esteja no quarto!
Subimos em seu quarto e lá encontramos um bilhete que parecia ser uma carta de suicídio com a assinatura de papai, mas a caligrafia não era a mesma. Na mesma hora que encontrei Silas o pegou e lia-o atentamente.
_Iris, acho que já temos o resultado deste mistério! Temos que reunir todos os suspeitos e revelarei!
Todos reunidos na sala à espera do resultado:
_Minha pista final foi a falsa carta de suicídio escrita na verdade pelo assassino. Iris havia me mostrado cartas que Léon a enviava. Apesar do tempo já passado a caligrafia de Léon não estava tão diferente na carta de suicídio.
Ninguém imaginava que Léon era o assassino.
_Mas por que Léon faria isso com meu pai?
_Seu pai nunca permitiu o namoro de vocês e, enquanto eu estava aqui, encontrei uma documentação que dizia que seu pai mandou Léon para longe daqui e mata-lo foi uma forma de vingança.
Olá! Meu nome é Maria Eduarda, tenho 13 anos e eu escrevi essa história que vocês leram.Espero que vocês tenham gostado e aceito opniões! Estou tentando escrever uma história maior como um livro mas a falta de tempo não deixa...por enquanto vou publicar minhas histórias e espero seus comentários e opniões. Bjs...