INTRODUÇÃO

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A divisão destes livros em três tomos ou partes foi alternativa. Na primeira encontraremos os 72 espíritos goeticos descritos em detalhes. As edições cotejadas para esta primeira parte corresponde a uma união de livros como o Pseudo-Monarchia Demonorum (1577), de Joannes Wierus e da primeira parte de Lemegeton (século 17) de Kevin Wilby. Os selos são da edição de Aleister
Crowley do Goétia traduzido por S. L. MacGregor Mathers (1904, facsimile
reimpressa em 1976) e os desenhos ilustrativos de alguns dos espíritos são provenientes do Dictionnaire Infernal de J. Collin de Plancy (Paris 1863, 7th
edition.) Como o leitor poderá observar, os 72 espíritos vem acompanhados de seus

respectivos selos, que devem ser confeccionados estabelecendo como referencia as tabelas dadas ao final da primeira parte do primeiro tomo.
Já a segunda parte deste volume é consagrada à parafernália cerimonial utilizada no culto goético tais como encontradas em várias a edições.
Existem algumas ilustrações sobre os diversos instrumentos desta ritualista e liturgia. Cabe ressaltar a principio que pouco ou quase nada do que está aqui descrito como necessário ao trabalho goético deve ser imprescindível ou levado em conta ao pé da letra. Como é bem sabido de alguns entendidos neste tipo de trabalho, vários elementos podem ser livremente permutados ou mesmo eliminados. o trabalho goético não

deveria parecer tão ritualistico assim como se presenta, mas esse ritual pode ser simplificado se ficar claro na mente do Magista que este santuário é tão somente evocatório, ou seja, as coisas e fatos importantes se dão nos planos sutis e astrais, o que não estabelece necessariamente a obrigatoriedade de todo o aparato descrito. Todavia é necessário também que se diga que embora o
material seja de difícil obtenção nos dias de hoje, a experiência para quem dispõe de recursos será igualmente recompensadora.

72 Demónios do Ars Goétia Onde histórias criam vida. Descubra agora