Ao longo de minha vida
Caminhei por essa estrada sem saída
Andando vagamente pelos rastros
Do ontem deixado pela mente
Vi e revi tantas e tantas vezes
O passar do tempo
Passar por mim, sem deixar relento
Conversei comigo mesmo, minha única companhia
Fui meu fiel conceito
De que tudo e todos, que ali havia era imaginação
Tanta tecnologia, tanto egoísmo
Não nós falamos mais como pessoas
Não ouvimos vozes verdadeiras
Congelas-tes os livros em grandes geladeiras
Século xxı mudamos a cultura...Queremos todos por nós
Mais não somos por um
Lembro-me de quando olhava a linda paisagem
Os pássaros, as árvores
Na via rural, nas estradas de terra
As casas de portas abertas
Com o aroma de café que saía entre as janelas
Tudo era calmo, não tinha diferença
Tanto fazia, a cor , a raça e a crençaHoje passo pela mesma entrada
Porém já está mudada
As ruas são largas
Os carros estão nas calçadas
Já não tem mais árvores
Os pássaros mudaram-se de casa
As janelas tem grades
Á porta que era de um
Agora é de todos
Casas ensina de casas
E no alto de minha sacada
De longe avisto aquela estrada.
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Escritas pela Alma
PoetryEscrevo não para lhe fazer aprender Escrevo por não saber Pois só aprenderá um dia, se escrever Não escrevo o que sei Tão menos sei o que escrevo Penso em tudo E em tudo Penso um pouco Feliz sou e triste serei E mesmo que me falte tudo Ainda as...