Damaging Bullet Hearts - Versão Monik Stivens

Leia a Minha Sorte

Estou vigiando a vida de Jack como um falcão há dias e descubro que ele colocou dois homens atrás de mim para saber quem eu sou. De dentro do meu carro, parada quase em frente à sua casa, rio da sua cara. Ele não pode estar falando sério! O que ele quer? Me ver de novo, me matar? Lamento baby, mas você só vai me ver quando EU quiser aparecer. Mas isso será em breve. Assim espero.

Os caras que ele coloca para me procurar são dois capachos idiotas que eu sei exatamente quem são: Dan Sparks, uma especie de hacker e usuário de drogas. Sempre vive pedindo as mercadorias dele e sempre está endividado. Os olhos azuis, muito magro, a barba por fazer, a pele pálida e o cabelo louro está sempre sujo. Ele é o que se pode chamar de galinha.
O outro, é Andrew Button, um rapaz mais reservado. Diria que há um pouco de Jack nele, embora tenha olhos e cabelos negros, barba bem feita e bem cuidado. Também vive de vender seu lindo corpinho, e do tráfico de drogas. Vende junto com Carter, maconha, ecstasy, MDMA e heroína.

Dois caras acima de qualquer suspeita, a não ser para mim, que tem a vida dos dois na palma da mão. Embora isso seja meu trabalho, eu só me aproximei deles porque meu objetivo é o mesmo do Jack. E mesmo conhecendo seus amigos como conheço, não vou deixar com que se aproximem de mim, meu contato tem que ser única e exclusivamente com Jack, ninguém mais precisa saber disso. O pior, é que eu estou mais envolvida com ele, pois agora é que ele não me sai da mente. Já fiz sexo com ele duas vezes e foi uma vez melhor que a outra. Ele faz de um jeito gostoso... Sinto espasmos só de pensar naquelas mãos explorando meu corpo, me despindo, me tomando para si, me possuindo como se eu fosse dele. Ligo o som do meu carro, nada melhor do que ouvir The Killers logo de manhã.

Jack fica mais em casa do que sai. Seus homens fazem tudo para ele, não marca bobeira. Ele deve ter uma ótima equipe, para ser tão sossegado. Há também a questão de ele ser o cara mais procurado da Califórnia. E também o mais cobiçado, pois minhas colegas dariam qualquer coisa só para algemar esse homem, revistar esse corpo delicioso dele e apertar as partes mais sensíveis dele. Bom, eu me sinto vitoriosa, toquei, apertei, beijei e chupei todo esse corpo gostoso, ainda por cima, o vi despido e uni meu corpo ao seu por duas noites inesquecíveis e me senti mulher de verdade. Me senti saciada e gozei de forma que nunca Bill me fez gozar.

Mas ele não tem só isso, ele é LINDO! Aqueles olhos azuis cintilantes para mim, pegando fogo de curiosidade, aquela boca gostosa, seu jeito, sua voz grave e metálica... seu perfume... Nossa, nunca na vida vi homem tão cheiroso como Jack, quando falo de seu cheiro, trata-se de seu perfume natural, o perfume da sua pele. Esse é um cheiro divino, maravilhoso. E eu fui todinha dele inteira e exclusivamente dele e de mais ninguém. O que está havendo comigo? Por que me envolvi tanto por ele? Estou praticamente obcecada nele, louca de desejo... Só espero não me apaixonar por ele do mesmo modo que minha mãe fez. Como ele não sai de casa, não vejo mais motivos para ficar aqui tanto tempo e vou para a minha casa, pois tenho que me concentrar também em tudo o que meu pai está tramando por debaixo dos panos. Sei que ele é corrupto e eu preciso provar e acabar com ele. Jack é o único que pode me ajudar.

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Entro em casa e procuro por meu gatinho. No entanto, ele que me encontra. Já trato de pegar meu pequeno laranjinha no colo e caminho para a cozinha para beber um copo d'água. Mas a campainha toca sem parar. Vou atender protestando, e quando vou abrir, já é tarde demais, a porta se abre com força e para a minha surpresa é Bill. Estou já em choque porque ele está com aquele olhar de ódio que me deixa lívida. Não consigo me mexer de medo, por isso, ele me agarra pelos braços com aquela força brutal e meu gatinho cai no chão. Até meu bichano fica acuado quando ele fica assim.

Ele estapeia meu rosto com força, sinto a mandíbula rígida e vou ao chão. Sempre me esqueço de que a mão dele é super pesada. Me tira do chão agarrado em meus cabelos e me arrasta escada acima. Grito, mas ele puxa ainda mais forte o meu cabelo me manda calar a boca sob pena de quebrar os meus dentes. Fico calada enquanto ele me segura com força novamente pelos braços, machucando-os, deixando as marcas roxas. Ele me bate como se eu fosse um saco de pancadas. Mas ele sabe exatamente como não deixar marcas, a não ser nos meus braços que vivem cobertos. Quando parece que acabou, me desce escada abaixo agarrada pelo cabelo e me obriga a cozinhar e comer ao seu lado. Com isso, ele vai embora.