Fazia exatamente dez dias desde a primeira vez que vi Yuri, não que eu estivesse contando os dias. Porém, olhá-lo pelo celular já estava ficando chato, gostaria de encontrá-lo de novo, ouvir a voz dele e olhar para seu sorriso animado. Renan! Está parecendo uma garotinha apaixonada, mas é claro que no meu caso. Não estou apaixonado!
Dou alguns tabefes nas minhas bochechas até senti-las arder. Pego meu celular e pela vigésima terceira vez, abro no perfil de Yuri, não me canso de olhar sua foto, aquilo já estava virando algum tipo de obsessão pelo mais velho. Talita, já está começando a desconfiar sobre eu ser fiel a ela, já que eu passava bastante tempo no celular, não é culpa minha se eu fico olhando para ver se ele posta alguma foto.
- Renan! Olha para mim, saia desse celular. Eu sou sua namorada! -desligo o aparelho e a olho.
- O que foi? -digo sem muito ânimo. Talita, estava me dando nos nervos ultimamente, não que ela fosse chata, mas sei lá, ultimamente ela não tem me agradado muito.
- Eu quero sua atenção! Faz tempo que a gente não fica junto, sozinho...sabe, nós somos jovens e temos hormônios…-já até sabia onde aquela conversa iria dar.
- Eu não tô no pique pra transar, Talita. -comecei a me preparar para ouvir, sabia que ela iria começar a fazer um pequeno escândalo.
- Estamos sem transar faz dias! Sabe, estou começando a achar que não sente atração por mim ou que você está me traindo. -fecho meus olhos na tentativa falha de buscar uma resposta, mas tudo que consigo imaginar é Yuri. Droga, por quê justo agora você me aparece!?
- Olha, não tem nada com você. Você é bonita e eu não estou te traindo. Só não quero transar! -diga para ela. Esfria sua periquita, porque hoje eu tô broxa.
- Vai pro treino hoje? -agradeço a mudança de assunto.
- Claro que vou, preciso treinar! -meu amado vôlei, como é relaxante correr e pular atrás da bola.
- Okay. Já que não vamos fazer nada, eu já vou indo. Prometi encontrar a Renata no mercadão.
- Tudo bem, até amanhã. -me aproximo dela, iria beijá-la, mas Talita virou o rosto.
- Não. Até outro dia, Renan. -tentei raciocinar o que estava contendo ali, mas parece que acabei de ser renegado pela minha própria namorada.
Sentei em frente ao meu computador, comecei a jogar meu querido LoL, aquele joguinho me deixava tão estressado, mas é tão difícil deixar de jogar depois que começa. Eu adorava xingar os novatos, e é claro, eles me ofendiam de volta. Jogar LoL é com certeza o meu melhor passatempo, claro, depois do vôlei. Assim que eu terminei de jogar, fui tomar um banho para ir no ginásio, estava na hora de ir treinar.
Chamei um Uber. Bom, eu poderia simplesmente tirar uma carteira de motorista, mas chamar um Uber é tão mais fácil. Vejo o carro que iria me levar se aproximar, faço um sinal para que o motorista me visse. O senhor de idade para o carro e pergunta para onde eu iria, digo o que ele precisava saber. O carro entrou em movimento, enquanto isso fiquei olhando algumas coisas no meu celular, às vezes olhava pela janela, esperando ver alguém, esse alguém tinha nome e sobrenome. Yuri Saboya Ferreira Gomes.
- Chegamos! -ele me avisa. Eu já havia pago a corrida, paguei com meu belíssimo cartão.
Falei um ‘tchau’ para o motorista e comecei a caminhar até o ginásio. Lá avistei meu grupo de amigos. Gustavo, João e Daniel. Meus parceiros de time e de LoL.
- Olha quem veio! -Daniel foi o primeiro a vir me comprimentar -Como está?
- Louco para jogar! -respondi animado.
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O filho do inimigo do meu pai_
Fanfiction"-Oh senhor Jesus! Eu não posso estar gostando desse homem!-" Acompanhe essa pequena aventura do filho do grande deputado Bolsonaro. Uma linda e trágica história de amor. (espero não ser processada pelo filhote do Bolsonaro KKKKK é isso aí, aprovei...