Capítulo III

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Eu não possuo qualquer direito sobre The Vampire Diares.

Oi pessoal voltei!!! Falta pouco pra acabar mas sou muito grata pelos votos e comentários, já disse isso né? Kkkkkk acho que estão cansados de lerem sobre isso entretanto é a verdade.

Vamos para o capítulo logo eu não pararei de escrever do contrário.

******

Três meses depois Klaus não proferiu outra palavra qualquer, nada. Mas de forma alguma se afastou.

Klaus ainda era super protetor.

Bonnie só aceitou.

O mundo sempre fora melhor quando se aceitava-se as diferenças.

***

O batimento cardíaco foi escutado de longe pelo híbrido original. Os sentidos varreram a estrada.

A casa precária na beira da estrada tinha um morador vivo, relativamente, o estado que estaria não importava, pra Klaus pelo menos.

O morador não continuaria vivo só pela forma como olhava Bonnie.

Klaus parecia humano, mais ou menos, os olhos incandescente, as garras substituindo as unhas e claro os dentes proeminentes.

Mas para alheios ao mundo sobrenatural, ou, distraídos como o homem sobrepeso da casa precária de olho em Bonnie, desavergonhadamente de olho em Bonnie, seria trágico o erro.

Pro híbrido não importava muito a forma mas o morador morreria em breve e obviamente bem longe dos olhos atentos da pequena Bennet.

O morador tinha comida considerando a forma física, ele com certeza tinha muita comida.

Gentileza não existia mais no mundo.

Um exemplo foi quando os recebeu com uma arma apontada para a cabeça que foi abaixada  de imediato vendo a bruxinha ao lado, o sorriso amarelo veio sem tardar. Klaus o considerou como um porco pronto para o abate a face grande e rosada lembrando a lua cheia.

E ele seria. O prazer primitivo de ser meio lobo para abater a presa seria bem vindo se estivesse sem companhia.

Bonnie foi ao banheiro e era o momento.

A espingarda foi levantada ao seu rosto, tremeria se fosse mortal. Infelizmente pro cara da arma, ele não era mortal.

A traição, o híbrido recordava isso na humanidade. Antes que apertasse o gatilho torceu o pescoço do morador da casa.

Amparou o corpo antes que batesse no chão ele não queria atrair atenção dos mortos e nem de Bonnie ela deixaria de se alimentar e se afastaria dele pra ficar mais recolhida em si mesma, retrocedendo.

A restrição poderia incomodar antes num passado distante quando era um jovem viking na época que Mikael o humilhava perante o povo, mas não agora, a necessidade da privação não seria por humilhação. Então Klaus bebeu apreciando pela primeira vez depois de um longo tempo.

Esquecendo os mortos tropeçantes. Pareceu alegria de verdade.

***

Bonnie retornou e sentou na mesa, ela não perguntou do morador da residência só o olhou esperando que dissesse algo.

Mas não...

Klaus moveu-se depositando um pacote de bolachas sobre a mesa e uma garrafa do que parecia uma caixinha de achocolatado os dois já tinham sido abertos e provados por ele.

Bonnie recordava de tomar algo assim na lancheira da escola.

Continuou o olhando até que ele moveu mais afrente e rosnou o que significava que queria que comesse.

Estava menos difícil fazê-la comer. Não, mais fácil apenas, menos trabalhoso.

Bonnie encarou por um tempo a bolacha e a caixinha moveu lentamente e depois foi muito rápida em devorar o alimento. Fazia menos de quatro horas que se alimentou  Klaus recordava tudo e memorizava cada fator que envolvia Bonnie.

Daria minutos pra que se refizessem para partirem dali....

Não havia nada útil pra levar, comida tinha, entretanto, eram macarrão, arroz, feijão, etc. Coisas que precisariam de tempo e cozimento e eles não seriam úteis a longo prazo, não havia um lugar fixo pra fazer e em caso de fuga seriam um estorvo e preparados seriam perecíveis.

Quanto mais refletiu percebeu ser inútil se lutavam pela sobrevivência de forma prática.

Tinham muitos pontos desfavoráveis, realmente.

Pegou a mão de Bonnie a levando com ele pra fora da casa já anoitecia. Era pior por algum motivo os mortos gostavam em andar mais em bandos do que sozinhos.

A pegou no colo percebendo o cansaço e partiu em velocidade vampírica dali. Sem perder os três mortos que já entravam na casa que tinham estado.

Bom, Klaus sabia que pelo menos demorariam até que terminassem de devorar a carne do proprietário,  ironicamente demorariam muito tempo pra acabar com aquela carcaça. O pensamento mórbido o alegrou... Talvez, talvez NicKlaus Mikaelson ainda fosse mal apesar de tudo.

Ele sabia que sim, essa parte permaneceu preservada e bem irraigada dentro de sua alma obscura.

Nasce No Fim (Klonnie) - Completa Onde histórias criam vida. Descubra agora